"Houve da parte da ministra [da Saúde] a garantia de que, do ponto de vista das assinaturas ministeriais, que também envolve o Ministério das Finanças, está tudo resolvido", avançou à Lusa António Nunes, depois de ter estado reunido com Ana Paula Martins, no Ministério da Saúde, em Lisboa.
No mês passado, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) alertou, numa carta enviada às corporações de bombeiros com ambulâncias de emergência médica, para a possibilidade de atrasos no pagamento mensal dos subsídios devido ao "aumento significativo dos montantes" resultantes do novo acordo de financiamento.
Em fevereiro, LBP e o INEM assinaram um acordo que determinava os novos subsídios a atribuir pelo INEM às corporações de bombeiros com ambulâncias de emergência médica, que passaram a receber, com efeitos retroativos a janeiro deste ano, 8.760 euros mensais, traduzindo-se num aumento de 2.000 euros.
"Não sei se vamos conseguir, até sexta-feira, resolver os aspetos administrativos, burocráticos, porque há a libertação das verbas, mas depois tem que entrar em orçamento do INEM e depois o INEM tem que fazer os pagamentos aos corpos de bombeiros. Ou seja, há aqui um período de quatro ou cinco dias no qual nós vamos demorar a regularizar a situação", salientou António Nunes.
O presidente da LBP reiterou que "há indicações expressas" de Ana Paula Martins para não haver atrasos.
"Agora falta que o INEM tenha capacidade administrativa para proceder os pagamentos", vincou.
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