CML abre concurso para 135 habitações municipais com renda acessível

A Câmara de Lisboa abriu hoje as candidaturas para o sorteio de 135 habitações municipais com renda acessível, num investimento municipal de 37,1 milhões de euros, divulgou a autarquia presidida por Carlos Moedas (PSD).

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Lusa
08/07/2025 18:55 ‧ há 4 horas por Lusa

País

Câmara de Lisboa

As candidaturas ao designado Programa Renda Acessível (PRA) vão decorrer até às 17h00 do dia 31 de julho e contemplam habitações com tipologias de T0 a T4, segundo refere a Câmara de Lisboa, em comunicado.

 

"A bolsa é composta maioritariamente por habitações localizadas na freguesia de Marvila, em edifícios cuja construção teve início no atual mandato, num investimento municipal no valor de 37,1 milhões de euros que a autarquia candidatou ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)", descreve a nota.

A autarquia explica que o Programa Renda Acessível se destina a pessoas ou agregados familiares que "procuram casa em Lisboa e não têm capacidade para aceder aos valores pedidos pelo mercado privado de arrendamento".

À semelhança de outras programas semelhantes, as candidaturas vão decorrer 'online', através da Plataforma Habitar Lisboa, na qual é possível consultar as características, plantas, localização e fotografias das habitações a concurso.

A atribuição destas habitações, em regime de arrendamento, é realizada após a validação dos requisitos de acesso dos candidatos sorteados com habitação.

O último sorteio do Programa Renda Acessível da Câmara de Lisboa, realizado em junho, teve de ser anulado e repetido, após ser realizado inadvertidamente "por razões técnicas".

Em causa estava a atribuição de 133 habitações, sorteadas entre 7.362 candidaturas.

O sorteio público realizou-se com o mesmo universo de concorrentes do sorteio anulado, realizado um dia antes do previsto, quando os serviços procediam a verificações, tendo sido enviadas mensagens a candidatos com a comunicação de que tinham sido sorteados.

No dia do novo sorteio, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), alegou que "houve um erro humano" por parte de um dos trabalhadores municipais que, "sem querer e num dia em que já estava com algum cansaço, carregou num botão que, depois, espoletou algo que não era legal, porque o concurso tem de ser feito publicamente".

A este propósito, a vereadora da Habitação, Filipa Roseta (PSD), determinou a abertura de um inquérito interno, que começou em 17 de junho e que tem a duração de 30 dias, e decidiu, em 20 de junho, lançar um procedimento público para contratar uma entidade externa que certifique os sorteios de atribuição de casas.

Já a Câmara de Lisboa aprovou, por unanimidade, uma proposta do PS para "uma auditoria externa e independente" ao processo do 29.º concurso do Programa Renda Acessível.

Leia Também: Segurança? Carlos Moedas diz que Lisboa vai ter "plano específico"

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