A Polícia Judiciária deteve um homem suspeito de vários crimes de abuso sexual contra uma jovem de 18 anos, com elevado défice cognitivo.
O suspeito tem 54 anos e os abusos sexuais terão ocorrido numa localidade do concelho de Oliveira do Bairro.
O homem aproveitava-se da vulnerabilidade da vítima sempre que conseguia estar a sós com ela, informam as autoridades em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto. Não se sabe, até ao momento, que tipo de relação existe entre suspeito e vítima.
O homem foi detido no cumprimento de mandado de detenção emitido pelo DIAP de Aveiro.
Após apresentação a primeiro interrogatório judicial foi-lhe aplicada a medida de coação mais gravosa de prisão preventiva.
Terceira detenção do dia por violação
Esta já é a terceira detenção noticiada pela Polícia Judiciária esta terça-feira.
Esta manhã, a PJ tinha revelado que tinha localizado e detido um outro homem, de 26 anos, suspeito de um crime de violação, ocorrido no passado dia 10 de junho, na zona de Portimão, e do qual foi vítima uma adolescente de 16 anos.
O agressor e a vítima "conheceram-se pessoalmente, tendo encetado contactos através de redes sociais, meio através do qual marcaram um encontro para esse dia". O suspeito "veio a atrair a vítima até à sua viatura, estacionada em local ermo, e apesar da recusa e resistência da adolescente acabou por consumar a violação".
De seguida, o homem "transportou-a até casa, vindo a vítima a reportar o sucedido aos pais, que denunciaram a situação às autoridades policiais".
Num segundo caso, a mesma autoridade reportou a violação de uma jovem de 19 anos no Hospital de Portalegre.
Um homem, de 56 anos, fortemente indiciado pela prática de um crime de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência agravado, foi detido por um crime ocorrido no passado dia 28 de junho, no Hospital de Portalegre.
A PJ revelou que os factos tiveram lugar no Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital de Portalegre, "onde o suspeito se encontrava a realizar tratamento de diversas patologias, em regime de internamento".
Entretanto, a administração do hospital de Portalegre anunciou que vai abrir um processo de inquérito interno na sequência deste caso.
Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo (ULSAA), Ilídio Pinto Cardoso, considerou os factos descritos pela PJ como "muito graves".
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