Junta do Lumiar condena "ato de violência" e pede reforço de segurança

A Junta de Freguesia do Lumiar lamentou "profundamente" o incidente ocorrido na terça-feira com adeptos de dois clubes, em Lisboa, que provocou dois feridos graves, condenando "qualquer ato de violência" e pedido reforço de segurança.

Confrontos, FCP, Sporting

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Lusa
11/06/2025 15:10 ‧ ontem por Lusa

País

Lumiar

Em comunicado, o presidente da junta do Lumiar, Ricardo Mexia, eleito pelo PSD, diz lamentar "profundamente o incidente ocorrido ontem [terça-feira], na Alameda das Linhas de Torres, que resultou do arremesso de material pirotécnico contra um veículo, provocando dois feridos graves".

 

Segundo Ricardo Mexia, a autarquia manteve desde o primeiro momento contacto direto com a Proteção Civil Municipal, acompanhando a situação, que se desenrolou naquela freguesia lisboeta, assegurando o apoio necessário às entidades envolvidas.

"Este tipo de violência é totalmente inaceitável e contribui para o agravamento da perceção de insegurança, não só na freguesia do Lumiar, como em toda a cidade de Lisboa", pode ler-se na nota.

No comunicado, Ricardo Mexia acrescenta ainda que a junta "condena, de forma veemente, qualquer ato de violência" e expressa a "solidariedade para com as vítimas", a quem deseja uma rápida e completa recuperação.

De acordo com o responsável, a junta tem mantido "uma articulação contínua com a PSP através de reuniões periódicas, acompanhando de perto todos os incidentes registados na freguesia".

Ricardo Mexia refere também ter "solicitado o reforço de meios humanos e técnicos nas esquadras que servem o território do Lumiar", bem como requereu à Câmara Municipal de Lisboa extensão do sistema de videovigilância à freguesia "como medida de prevenção e dissuasão".

Quatro adeptos do FC Porto ficaram feridos, na terça-feira à noite, dois dos quais com maior gravidade, quando a viatura em que seguiam foi atacada em Lisboa com um engenho incendiário, adiantou à Lusa fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP).

A mesma fonte avançou que o incidente ocorreu após o jogo do campeonato nacional de hóquei em patins entre o Sporting e o FC Porto, disputado no Pavilhão João Rocha, em Lisboa.

Na sequência do ataque por parte de um grupo de entre 10 a 20 pessoas, deflagrou um incêndio na viatura que provocou quatro feridos, dois com maior gravidade que, após terem sido assistidos no local, foram transportados para o Hospital de Santa Maria, referiu.

Os outros dois ocupantes sofreram ferimentos mais ligeiros, tendo também sido assistidos pelo INEM no próprio local e não necessitando de cuidados hospitalares, disse fonte oficial da PSP, que efetuou várias diligências na zona para identificar os suspeitos, sem sucesso.

Os dois clubes condenaram de imediato o incidente, com o FC Porto a exigir uma punição severa e exemplar para os responsáveis.

Três suspeitos do ataque foram intercetados, ainda na terça-feira à noite, junto ao Pavilhão João Rocha e "foram conduzidos à esquadra para diligências", que estão a cargo da Polícia Judiciária.

Leia Também: "Atentado cobarde" choca FC Porto e Sporting. As imagens e as reações

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