Dois detidos em preventiva por crimes de burla a idosos em 17 municípios

Dois homens, de 71 e 73 anos, ficaram em prisão preventiva indiciados por 15 crimes de burla qualificada alegadamente cometidos sobre idosos durante as feiras semanais de vários concelhos do norte e centro do país, indicou hoje a GNR.

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Lusa
06/06/2025 12:52 ‧ há 11 horas por Lusa

País

GNR

Em comunicado, o Comando Territorial de Braga conta que através do Núcleo de Investigação Criminal de Fafe deteve os dois homens, que residiam em Lisboa e em Oeiras, na terça-feira (03 de junho), na vila de Prado, no concelho de Vila Verde, em flagrante delito.

 

"No decurso da investigação, foi possível apurar-se que os suspeitos abordavam as vítimas, maioritariamente homens idosos, com o objetivo de ganhar a sua confiança e perceber se estas tinham na sua posse grandes quantias em dinheiro, as quais acabavam por entregar aos burlões", explica a GNR.

Esta força de segurança apurou que os suspeitos atuavam nas imediações de feiras semanais, em diversos concelhos do país, nomeadamente Viana do Castelo, Ponte de Lima, Vila Verde, Braga, Fafe, Cabeceiras de Basto, Felgueiras, Bragança, Mirandela, Penafiel, Porto, Guarda, Gouveia, Celorico da Beira, Castelo Branco, Leiria e Fátima.

"Foi ainda possível indiciar os suspeitos por 15 crimes de burla qualificada a idosos em razão do prejuízo patrimonial causado, bem como da especial vulnerabilidade da vítima e da difícil situação económica em que ficavam após a consumação da burla", adianta a GNR.

Na sequência das diligências policiais, os militares da Guarda realizaram três buscas domiciliárias, no concelho de Lisboa e em Oeiras, que culminaram na apreensão de material relacionado com os ilícitos.

Os militares da GNR apreenderam 100 mil euros em numerário, dois automóveis, uma peça de ouro, equipamentos informáticos, apontamentos e notas manuscritas e indumentária utilizada durante a prática das burlas.

Os suspeitos foram presentes a primeiro interrogatório judicial na quinta-feira, no Tribunal Judicial de Cabeceiras de Basto, que lhes aplicou a medida de coação de prisão preventiva.

Esta investigação contou com o reforço dos militares da estrutura de Investigação Criminal (IC) do Comando Territorial de Braga e de Lisboa, e com o apoio da Polícia de Segurança Pública (PSP).

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