"Voltámos hoje ao terreno com o mesmo propósito: verificar se a atividade de pesca da sardinha está a ser feita de forma controlada. Temos operacionais por todo o país, concentrados maioritariamente em três pontos: Matosinhos e Póvoa de Varzim, Sines e Sesimbra, bem como Quarteira e Portimão", descreveu, cerca das 07:30, o comandante Rui Lampreia.
A operação, que teve início na quarta-feira na Docapesca de Matosinhos, no distrito do Porto, retomou hoje às 05:00 com um total de 72 operacionais, seis embarcações e 12 viaturas.
Os meios incluem seis inspetores da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) e, coordenados a partir do Norte, estão envolvidos também os comandos regionais da Polícia Marítima do sul e do centro.
À Lusa, Rui Lampreia especificou que estão a ser verificados tamanhos mínimos da sardinha, quotas disponíveis e registos eletrónicos em diário de pesca.
A validade dos documentos de bordo, os meios de salvação e o rol de tripulação também estão a ser verificados.
"A operação só deverá terminar no final do dia", acrescentou Rui Lampreia, remetendo para mais tarde o ponto de situação sobre os dois dias de fiscalização.
Na segunda-feira, cerca das 09:30, a mesma fonte adiantou à Lusa que foram detetadas três situações relacionadas com falta de certificados de aptidão física, bem como de seguro da embarcação e da tripulação.
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