Incêndios? Região de Aveiro com mais de 300 operacionais na fase crítica

O dispositivo de combate a incêndios na região de Aveiro vai mobilizar este ano, na fase mais crítica, mais de 300 operacionais, apoiados por 70 veículos, revelou o comandante sub-regional António Ribeiro.

Incêndios, Bombeiros,

© Diogo Baptista/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Lusa
02/06/2025 16:47 ‧ há 2 dias por Lusa

País

Incêndios

Em declarações à Lusa, o comandante António Ribeiro referiu que o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) na região de Aveiro para este ano é semelhante ao de 2024.

 

"Estes números não têm variado muito, porque o recrutamento nos bombeiros não tem sido fácil", adiantou o mesmo responsável.

Na fase Delta, entre 01 de julho e 30 de setembro, o período mais crítico em termos de incêndios, a região de Aveiro contará com 25 equipas de combate, com 125 operacionais, e 10 de apoio, com 20 homens, totalizando 145 operacionais.

A este número acrescem as 31 equipas de intervenção permanente dos corpos de bombeiros, com 155 elementos.

A região contará ainda com quatro equipas de sapadores florestais e os meios da GNR, incluindo uma equipa da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) que assegura o helicóptero de ataque inicial que está localizado em Águeda, e que está em funcionamento desde 01 de junho até 15 de outubro.

Estes meios serão apoiados por 70 viaturas e por meios aéreos. Para além de Águeda, existem mais três helicópteros de ataque inicial em Vale de Cambra, Santa Comba Dão e Cernache.

"O nosso objetivo é tentar ter sucesso no ataque inicial, nos primeiros 90 minutos, para agarrar os incêndios à nascença, com meios de terra, três equipas no mínimo, e os helicópteros. Se não tivermos sucesso, então passamos ao ataque ampliado, com reforço de meios", explicou.

No ataque ampliado, a região poderá ainda beneficiar dos aviões e helicópteros pesados que estão sediados em Viseu e Cernache.

Os helicópteros Black Hawk da Força Aérea, destinados ao combate aéreo de incêndios rurais, que estão sediados na base de Ovar, só irão fazer parte do dispositivo no próximo ano, uma vez que ainda está a decorrer a formação das tripulações.

O comandante recordou que, de um total de 280 ocorrências em 2024, tiveram uma taxa de sucesso de 97,5% no ataque inicial, isto é, as ocorrências que foram dominadas em menos de 90 minutos.

O distrito de Aveiro teve em 2024 a segunda maior área ardida (27.239 hectares), ficando apenas atrás de Viseu (49.636 hectares), sendo que a maior parte da área ardida corresponde aos três incêndios ocorridos em 15 de setembro, dois em Sever do Vouga e um em Oliveira de Azeméis, que consumiram um total de 21.986 hectares.

Leia Também: Prevenção aos incêndios da Madeira em vigor. Há 63 locais de vigilância

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