Programa Proinfância apoiou mais de 1.200 crianças em risco de pobreza

Mais de 1.200 crianças e jovens em risco de pobreza em Portugal receberam apoio no âmbito do Programa Proinfância, lançado em 2021, através de material escolar, reforço educativo ou apoio psicoterapêutico, num esforço para minimizar as dificuldades das famílias.

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Lusa
29/05/2025 09:11 ‧ há 2 dias por Lusa

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Programa Proinfância

Lançado em 2021, o programa Proinfância acompanhou, ao longo desse período, 1.245 crianças e adolescentes e 821 famílias em situação de vulnerabilidade económica e risco de exclusão social.

 

O balanço foi feito hoje pela Fundação"la Caixa", responsável pelo projeto que acompanha crianças e jovens, em articulação com entidades sociais, escolas e autarquias, focado no desenvolvimento de competências sociais e educativas para "quebrar o ciclo intergeracional da pobreza".

"O programa tem uma abordagem muito global. (...) Implica resolver, ou pelo menos, contribuir para a resolução dos problemas das famílias onde essas crianças estão inseridas", explicou à Lusa o assessor científico do Programa Proinfância em Portugal, Carlos Farinha Rodrigues.

O apoio faz-se, por isso, em várias vertentes e nos últimos quatro anos foi fornecido material escolar a 387 crianças e adolescentes, 798 beneficiaram de um reforço educativo e 833 tiveram formação durante os tempos livres.

Também no âmbito educativo, 87 crianças e adolescentes receberam apoio familiar, mas o programa olha igualmente para questões como o bem-estar e saúde mental e, nesse âmbito, foi garantido apoio psicoterapêutico a 364 jovens.

"É um programa integrado que parte do pressuposto que o problema da pobreza das crianças e dos jovens é, obviamente e em primeiro lugar, um problema de falta de recursos. São eles que determinam que essas crianças estão em situação de pobreza, mas é muito mais que isso", sublinha Carlos Farinha Rodrigues.

Entre as mais de 1.200 crianças e jovens acompanhados, 30 receberam ainda óculos ou aparelhos auditivos, 38 receberam produtos de higiene e 60 famílias receberam alimentos para bebés.

"É um trabalho que é feito apelando, em primeiro lugar, às famílias, às instituições sociais que acompanham as crianças, mas também há aqui um grande esforço de envolver as escolas, as autarquias locais e todas aquelas instituições que possam ser mobilizadas para mitigar as situações de precariedade social em que estas crianças vivem", acrescenta o assessor científico, para quem a pobreza infantil é o "fator mais preocupante" da realidade social portuguesa.

Para Carlos Farinha Rodrigues, a resposta deve partir, desde logo, das políticas públicas, mas também de iniciativas individuais.

"Cabe a cada um de nós", defendeu, considerando que iniciativas como o Programa Proinfância "podem constituir um atributo importante para atenuar as condições de vulnerabilidade e reduzir as condições de pobreza".

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