Sebastião Salgado, considerado um dos maiores expoentes da fotografia, morreu na sexta-feira, aos 81 anos, em Paris.
De acordo com uma nota hoje publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa "enviou uma mensagem ao Presidente Lula da Silva, transmitindo sentidos pêsames, extensíveis à família e amigos de Sebastião Salgado, bem como a todos os brasileiros", pela sua morte.
"O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa lembra o artista extraordinário, de rara sensibilidade, que conduzia o nosso olhar para o que de mais belo e mais duro e cru coexiste no nosso planeta", lê-se na mesma nota.
O chefe de Estado português realçou "a íntima relação com Portugal, onde Sebastião Salgado documentou o período após o 25 de Abril de 1974".
Nascido em 08 de fevereiro de 1944, em Aimorés, Minas Gerais, Brasil, Sebastião Salgado iniciou a sua carreira de fotógrafo em Paris, em 1973.
Em 1993, teve uma grande exposição em Portugal, na inauguração do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Em 2014, expôs na Cordoaria Nacional, em Lisboa, a série "Génesis", dedicada à natureza.
Um ano depois, foi exibido nos cinemas portugueses o documentário "O Sal da Terra", de Wim Wenders e Juliano Ribeiro Salgado, sobre o fotógrafo brasileiro.
Membro das agências de fotografia Sygma, Gamma e, posteriormente, a Magnum, Sebastião Salgado fundou a Amazonas Images, com a mulher, Lélia Wanick, em 1994, e juntos criaram o Instituto Terra para a reflorestação da Mata Atlântica brasileira, promovendo a plantação de mais de três milhões de árvores, em pouco mais de duas décadas.
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