Climáximo agenda protesto para domingo. Será junto do aeroporto de Lisboa

O movimento ambientalista Climáximo agendou hoje um protesto, uma "assentada popular", junto ao aeroporto de Lisboa no próximo dia 01 de junho, para "travar a crise climática" e pedir transportes gratuitos.

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Lusa
26/05/2025 10:34 ‧ há 2 dias por Lusa

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Climáximo

O ponto de encontro está agendado para as 15h00 de domingo, junto à rotunda do Relógio, perto de um dos pontos de acesso ao aeroporto, e o objetivo é promover "disrupção da hora de pico dos voos no Aeroporto de Lisboa, a infraestrutura atualmente mais poluente do país".

 

Para os ambientalistas, o aeroporto é "um espelho não só da turistificação que enfrentam as cidades, mas também do tamanho monstruoso da indústria da aviação global".

Citada no comunicado, a porta-voz, Maria Lourenço, refere que a "grande transformação social" que é necessária "só poderá ser liderada pelo poder popular e não pelas empresas e pelos governos".

"Para evitar o colapso climático e social, nós precisamos de cortar em Portugal pelo menos 85% das emissões de gases com efeito de estufa até 2030", afirmou, contestando a possibilidade de qualquer projeto de expansão e pedindo o fim do "absurdo dos jatos privados e dos voos de curta distância (como Lisboa-Porto)".

Até 2030, será necessário baixar o impacto da aviação comercial e, em paralelo, é necessário "um investimento massivo numa rede de transportes públicos gratuitos e eletrificados que sirvam todo o território e tenham boas ligações internacionais", acrescentou.

Segundo o movimento, "o aeroporto de Lisboa e a indústria da aviação são um dos principais culpados em Portugal pela crise climática", criticando a decisão de construir uma nova estrutura.

Em Portugal, "existe um consenso parlamentar acerca da construção de um novo aeroporto e a expansão desta indústria mortífera para todos. Não pode ser: cada nova infraestrutura emissora é uma bomba de carbono que cairá sobre nós", referem os ativistas, que lamentam o resultado das eleições legislativas.

"Com os resultados das eleições, tornou-se ainda mais claro que este sistema não nos vai salvar. Aliás, ao contrário: está a colapsar e a empurrar-nos para o abismo climático", acusam.

Por isso, "temos de ser nós, as pessoas comuns, a puxar o travão de emergência, construir a democracia popular e entrar em resistência climática já", defendem.

Leia Também: Climáximo coloca faixa contra aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete

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