Código de Comunicação Social deverá ser chegar ainda este ano

O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares disse hoje que o Código de Comunicação Social, que vai densificar a legislação do setor, deverá ser apresentado ao parlamento ainda este ano e que vão ser criadas regras neutras.

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Lusa
22/05/2025 11:26 ‧ há 2 horas por Lusa

País

Comunicação Social

Carlos Abreu Amorim falava na conferência 'Os cidadãos podem derrotar a desinformação', organizada pelo Conselho Económico e Social (CES) e o Comité Ecoómico e Social Europeu (CESE), que está a decorrer no Teatro Thalia, em Lisboa.

 

"Vamos fazer um Código da Comunicação Social", o qual estava previsto até julho, mas com as eleições, o trabalho teve de parar, salientou.

Agora "vamos dilatar um pouco" o prazo, mas "ainda durante este ano civil apresentaremos ao parlamento português" o código, acrescentou.

"Vamos criar regras neutras do ponto de vista da tecnologia e de outros pontos de vista", para que não se tornem obstáculo.

Além disso, "vamos densificar a deontologia jornalística", acrescentou, referindo que se tem assistido àquilo a que classificou de "fenómenos jornalísticos", como o facto de o jornalista noticiar e ser comentador do facto que noticia.

Para Abreu Amorim, é importante que haja cidadãos formados e credibilidade no jornalismo para combater a desinformação.

"A falta de credibilidade do jornalismo é o maior aliado da desinformação", advertiu o governante.

Adiantou ainda que vai ser introduzido no ensino secundário matérias de literacia mediática e que "brevemente" o Estado vai passar a suportar 50% das assinaturas digitais para todos os cidadãos maiores de 18 anos com o objetivo "de fortalecer" a comunicação social.

O governante referiu ainda que vai acabar a figura do equiparado, que existe na comunicação regional e local, para ser substituído por jornalistas.

Carlos Abreu Amorim defendeu que é preciso voltar ao essencial, à "ligação umbilical entre democracia e comunicação social, livre, isenta, crítica".

A desinformação, desordem informativa e as 'fake news' "são a grande ameaça", tem de se "ir de volta ao princípio", insistiu.

Leia Também: Jornalistas denunciam auditoria fiscal injustificada em Hong Kong

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