Marques Mendes quer ser "Presidente capaz de fazer pontes e pacificador"

Marques Mendes alerta que o "papel do próximo Presidente da República é muito importante para defender a estabilidade".

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© Partido Social Democrata/ flickr

Cátia Carmo
19/05/2025 16:39 ‧ há 5 horas por Cátia Carmo

Política

Presidenciais

O candidato à Presidência da República Luís Marques Mendes projetou os objetivos da candidatura, tendo em conta os resultados eleitorais das últimas legislativas, assegurando que quererá evitar eleições antecipadas, sendo um "pacificador e estabilizador da situação".

 

"O Presidente da República tem de ser um mediador para tentar entendimentos em três áreas: evitar moções de censura, moções de confiança e levar os partidos a negociar os orçamentos. Como Presidente da República quero ajudar a fazer a paz e nunca alimentar a guerra. Espero que seja isto que os portugueses também desejam", explicou Marques Mendes, em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira, no Centro Cultural de Belém (CCB).

Ao atual Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, recusou "dar conselhos" por considerar que "é uma pessoa com suficiente traquejo político", mas admitiu que os problemas poderão surgir mais tarde, quando for para aprovar orçamentos.

"Aí vai ser preciso fazer pontes de entendimento para evitar crises. Esta legislatura pode cumprir quatro anos, mas para isso o próximo Presidente da República tem de evitar moções de censura, confiança e pôr, democraticamente, os países a negociar orçamentos. É isto que me proponho fazer. Esta eleição reforça a necessidade de um Presidente capaz de fazer pontes, pacificar e não alimentar as guerras porque não podemos continuar permanentemente em campanha eleitoral", defendeu o candidato à Presidência da República.

Numa breve avaliação aos resultados da noite eleitoral de domingo, que resultou numa subida do Chega, Marques Mendes considera que os eleitores da extrema-direita "são portugueses que estão zangados e insatisfeitos com o estado da democracia".

Sobre a candidatura à Presidência da República de Gouveia e Melo, anunciada na semana passada, em plena campanha eleitoral, Marques Mendes limitou-se a saudar "democraticamente o surgimento de mais um candidato".

"Todas as candidaturas são legítimas e merecem a mesma saudação. Cada um escolhe o momento de o fazer, mas isso é uma matéria que já não me diz respeito", acrescentou.

Leia Também: "A estabilidade é vital para o país" e campanha não está a "esclarecer"

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