"A análise das saídas nas administrações públicas para os anos completos de 2012 a 2024 indica que 2024 foi o ano em que se registou o maior número de saídas por motivo de reforma/aposentação (mais 2.430 do que no ano anterior)", lê-se na Síntese Estatística do Emprego Público.
Foram no total 18.673 as saídas por motivo de reforma/aposentação registadas no ano passado, sendo que a maioria "ocorreu na administração central (13.963 saídas), seguindo-se a administração local (3.648 saídas) e as administrações regionais (1.062 saídas, no seu conjunto)".
A DGAEP conclui ainda que "a análise dos movimentos de entradas e saídas de trabalhadores ao longo da série revela que, desde 2015, o conjunto do setor das administrações públicas tem registado um saldo líquido positivo de postos de trabalho, visível nos fluxos trimestrais acumulados no final do ano", mas desde 2021, este saldo apresenta uma tendência decrescente, invertida em 2024.
Os dados disponíveis para o primeiro trimestre de 2025 mostram um saldo líquido positivo de 5.337 postos de trabalho, tendo-se registado mais entradas do que saídas.
Entre as 28.640 saídas registadas de janeiro a março no setor das administrações públicas, 4.565 foram devido a reforma ou aposentação.
Atualmente, a idade da reforma situa-se em 66 anos e 7 meses, sendo que pessoas com idade inferior podem ter direito à pensão de velhice antecipada em certas situações.
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