Marcelo Rebelo de Sousa decidiu abdicar da reforma de Presidente da República após o fim do seu mandato, em março de 2026. Segundo avançou o Expresso, o chefe de Estado optou por manter apenas a reforma como professor, apesar de a lei lhe permitir acumular a reforma de ex-Presidente.
A publicação revela que, antes de tomar posse como Presidente da República em 2016, Marcelo Rebelo de Sousa mandou fazer as contas à reforma como profissional, ascendendo a cinco mil euros líquidos, mais mil euros do que a subvenção a que teria direito enquanto ex-Presidente.
Apesar de o diploma sobre a remuneração do Presidente da República ditar que as subvenções são "cumuláveis com as pensões de aposentação, de reforma, de sobrevivência ou a remuneração na reserva a que o respetivo titular tenha igualmente direito", Marcelo Rebelo de Sousa optou por não o fazer.
O Notícias ao Minuto entrou em contacto com fonte da Presidência da República para tentar confirmar a informação, estando a aguardar resposta.
Ainda de acordo com o Expresso, Marcelo Rebelo de Sousa pretende dar aulas sobre História de Portugal, sobre a Constituição e sobre assuntos internacionais e educação durante, pelo menos, dois anos. A ideia será começar pelas escolas do interior, passando depois para as maiores cidades.
Marcelo Rebelo de Sousa tenciona ainda ser curador de museus, após ter estado ligado ao Museu Nacional de Arte Antiga, o Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva e a Fundação Casa de Bragança.
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