Português começa a ser julgado em Espanha por 13 crimes de homicídio

Crimes ocorreram durante um casamento, em 2022. Réu terá atropelado, intencionalmente, vários convidados da cerimónia. Quatro acabaram por morrer, nove ficaram em estado grave.

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© Jesus Hellin/Europa Press via Getty Images

Notícias ao Minuto
07/05/2025 11:08 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

País

Espanha

Micael da Silva Montoya, o português acusado de 13 crimes de homicídio (quatro deles consumados) num casamento, em 2022, perto de Madrid, em Espanha, vai começar a ser julgado no dia 12 de maio, avança a ABC.

 

Recorda o jornal que, na madrugada do dia 6 de novembro de 2022, o português, de 38 anos, levou a cabo um "massacre" num casamento que se realizava no restaurante El Rancho, em Torrejón de Ardoz.

O momento devia ser de felicidade mas acabou com "quatro funerais" e nove pessoas hospitalizadas, em estado grave. A acusação garante que Micael atropelou intencionalmente os convidados do casamento, após comparecer na cerimónia, com os filhos menores e sobrinhos, sem ser convidado.

Como conta a ABC, a presença do 'El Português' na cerimónia não foi "apreciada", "provavelmente por ciúmes", o que levou a que se envolvesse numa luta com o "clã Bruno", muito conhecido em Madrid, e terminasse com o atropelamento de 13 pessoas.

Se for condenado, Micael, que é o principal réu do julgamento, poderá ser condenado a 224 anos de prisão.

Recorde-se que a pena máxima prevista no Código Penal espanhol é de 40 anos. Contudo, existe a possibilidade de aplicação de prisão perpétua, em caso de crimes muito graves, apesar de ter de ser novamente analisada ao fim de 40 anos de detenção.

Autoridades preparam operação de segurança para julgamento

As autoridades espanholas estão a planear uma operação especial de segurança para o dia do julgamento, que irá ocorrer no Tribunal Provincial, uma vez que as famílias das vítimas mortais "exigem que seja feita justiça".

Filho menor terá tentado seduzir convidada

Para o Ministério Público (MP) espanhol, apesar de terem aparecido no casamento sem serem convidados, o que motivou a expulsão de Micael e família do local foi uma série de outros episódios.

Um dos filhos menores terá tentado seduzir uma das convidadas, o que gerou consternação no local. Micael discutiu com "alguém" por causa de um copo de uísque e um dos jovens deu o murro no pai do noivo. Como se não bastasse, um dos outros expulsos "sacou" de uma faca de forma ameaçadora.

Daí a envolverem-se todos em confronto foi um passo. Rolaram garrafas, cadeiras e ameaças de morte.

Já no exterior, Micael entrou num carro e acelerou, alegadamente, contra a multidão, com "plena intenção de lhes causar a morte", segundo o MP. Morreram quatro pessoas, entre as quais um jovem de 17 anos.

Leia Também: Português que planeou ataques no Brasil acusado de centenas de crimes 

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