Lucro do Banco Montepio sobe 6,7% para 34,2 milhões no 1.º trimestre

O Banco Montepio registou um lucro consolidado de 34,2 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 6,7% em relação ao período homólogo, anunciou hoje a instituição em comunicado.

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Lusa
07/05/2025 09:44 ‧ ontem por Lusa

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"O Banco Montepio alcançou um resultado líquido consolidado de 34,2 milhões de euros no primeiro trimestre de 2025, traduzindo um aumento de 6,7% face ao mesmo período de 2024 e uma rendibilidade bruta do capital próprio de 10,6% (+0,5 pontos percentuais YtD (do inglês 'Year to Date', face ao final de 2024))", refere.

 

Até março, o produto bancário ascendeu a 104,5 milhões de euros e a margem financeira atingiu 85,6 milhões de euros, abaixo dos 99,2 milhões do período homólogo, sobretudo devido aos maiores custos de financiamento com a subida dos juros de depósitos pagos a clientes e da dívida emitida, num total de 5,3 milhões de euros.

"Em ambos os casos, refletem um maior nível de captação de recursos, pela redução de 25,4 milhões de euros nos juros recebidos do crédito a clientes induzida pelo efeito da refixação da taxa de juro dos contratos, que foram parcialmente mitigados pelo aumento das aplicações efetuadas em títulos (+4,1 milhões de euros) e pela variação positiva de 11,2 milhões de euros do impacto líquido das tomadas e cedências de fundos de outras instituições de crédito", detalha o banco.

Já as comissões líquidas totalizaram 32,9 milhões de euros no primeiro trimestre, face a 30,3 milhões no período homólogo de 2024, traduzindo um acréscimo de 2,6 milhões de euros (+8,6%) "determinado, essencialmente, pelo incremento da atividade comercial e expansão do negócio".

Por sua vez, os custos operacionais totalizaram 70,8 milhões de euros, acima dos 64,3 milhões do primeiro trimestre de 2024, refletindo os acréscimos dos custos com pessoal (+ 5,1% para 39,8 milhões de euros), dos gastos gerais administrativos e das depreciações e amortizações.

A eficiência, medida pelo rácio 'cost-to-income' recorrente, evoluiu para os 59,4% no primeiro trimestre de 2025, face aos 53,1% apurados no final de 2024.

No final do primeiro trimestre, o crédito a clientes (bruto) aumentou 3,7% em termos homólogos, para 12.300 milhões de euros, tendo o crédito 'performing' (produtivo) crescido 568 milhões de euros (+4,9%).

Quanto aos depósitos de clientes, ascenderam a 15.252 milhões de euros, registando uma subida homóloga de 1.598 milhões (+11,7%) e atingindo um novo máximo histórico, com o segmento de particulares a representar 69% do total.

No final de março, o custo do risco de crédito situava-se em -0,4%, comparando favoravelmente com os 0,1% apurados no mesmo período do ano passado.

O Montepio reporta uma redução das exposições não produtivas (NPE) em 132 milhões de euros (-34%), situando-se o rácio NPE em 2,1%, face aos 3,2% registados em 31 de março de 2024. Líquido de imparidades totais para risco de crédito, o rácio NPE foi de 0,4%, contra 0,9% no final de março de 2024.

O banco dá ainda conta de uma redução homóloga da exposição ao risco imobiliário em 74 milhões de euros (-29%), para um total de 177 milhões de euros, representando esta 0,9% do ativo líquido (1,4% no final de março de 2024) e 11,4% dos fundos próprios (17,0% em 31 de março de 2024).

No final do primeiro trimestre deste ano, o rácio Common Equity Tier 1 (CET1) do Banco Montepio situava-se nos 16,2% (+0,7 pontos percentuais), o rácio Capital Total nos 19,4% (+0,6 pontos percentuais) e o rácio de cobertura de liquidez (LCR) nos 188,1%, ascendendo o 'buffer' de liquidez a 5.700 milhões de euros (+9%).

O grupo terminou o trimestre com 2.991 colaboradores, mais oito do que no final de 2024, e 229 balcões, face a 225 no final do ano passado.

[Notícia atualizada às 11h15]

Leia Também: Acionistas do Banco Montepio aprovam dividendos de 30,6 milhões

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