Ataque a PSP na AIMA entra na campanha. Afinal, o que aconteceu?

Incidente acabou por marcar o terceiro dia de campanha, merecendo reações da Esquerda à Direita.

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Notícias ao Minuto com Lusa
07/05/2025 07:23 ‧ ontem por Notícias ao Minuto com Lusa

País

AIMA

Um agente que se encontrava de serviço nas instalações da AIMA do Martim Moniz, em Lisboa, foi alvo de uma tentativa de agressão com um x-ato por um cidadão de nacionalidade estrangeira, na terça-feira.

 

Contactada pela Lusa, fonte oficial da PSP indica que o polícia não sofreu quaisquer ferimentos e são desconhecidos os motivos da tentativa de agressão que aconteceu ao início da tarde.

O suspeito foi desarmado e detido, mas o caso acabou por marcar o terceiro dia de campanha para as eleições Legislativas de 18 de maio, com reações da Esquerda à Direita. 

Da condenação ao... "Fora daqui, já!"

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, condenou o ataque de que foi alvo um agente da PSP no Martim Moniz, em Lisboa, considerando que a autoridade e segurança dos polícias não pode ser posta em causa.

"Condeno com a maior veemência o ataque de que hoje foi alvo um agente da PSP, na AIMA do Martim Moniz. A autoridade e a segurança dos nossos polícias nunca podem estar em causa", escreveu o líder do executivo na sua conta oficial na rede social X.

Também à Direita, o presidente do Chega, André Ventura, lamentou o ataque, que classificou como "violento e cobarde", e pediu "respeito pela autoridade".

"Lamento mais este ataque violento e cobarde contra um agente policial na AIMA. Toda a minha solidariedade para com este homem e todas as forças de segurança", escreveu o líder do Chega na sua conta oficial na rede social X.

Na mesma publicação, André Ventura considerou também que "o país precisa de ordem e respeito pela autoridade".

Noutra publicação, cerca de uma hora antes, o presidente do Chega questiona se são "estes os 'imigrantes trabalhadores' que a esquerda quer trazer para cá, mesmo depois de agredirem polícias".

"Fora daqui, já!", acrescenta, completando com o slogan da campanha do Chega, "Salvar Portugal".

Também o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, condenou firmemente o ataque e enviou uma palavra de solidariedade à vítima, considerando que o respeito pelas forças de segurança é essencial.

"Toda e qualquer agressão a um agente de segurança é inaceitável e deve ser firmemente condenada", considerou Pedro Nuno Santos nas redes sociais, numa reação ao ataque de que foi hoje alvo um agente da PSP na AIMA do Martim Moniz, em Lisboa.

O líder do PS enviou "uma palavra de solidariedade ao agente da PSP atacado".

"O respeito pelas nossas forças de segurança é essencial para a convivência num Estado de Direito", defendeu.

Por sua vez, a porta-voz do PAN pediu uma reflexão sobre os focos de insegurança na cidade, propondo mais iluminação e policiamento de proximidade.

"Antes de mais, lamentar e condenar, evidentemente, o ataque que foi feito ao agente da polícia, a lei é para cumprir, independentemente do contexto em que isso aconteça e portanto já não são uma pronta recuperação", afirmou Inês de Sousa Real, em declarações aos jornalistas no edifício do Caleidoscópio, em Lisboa, após uma reunião com a Associação Académica da Universidade de Lisboa.

Leia Também: AD e PS com ações de campanha em Évora previstas para a mesma hora

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