Hospital de Gaia suspende atividade programada

A Unidade Local de Saúde Gaia/Espinho, cuja principal unidade é o Hospital Santos Silva em Gaia, suspendeu a atividade programada e tem energia para "muitas horas", estando a reabastecer-se de gasóleo para alimentar geradores, disse o presidente.

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Lusa
28/04/2025 15:41 ‧ há 2 dias por Lusa

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Apagão

"Neste momento tomámos como diligências interromper a atividade programada. Essa já paramos. Mantemos todo o resto do hospital em funcionamento, tudo em segurança. O serviço de urgência funciona em pleno, as Unidades de Cuidados Intensivos, todas elas funcionam em pleno", disse hoje à Lusa o presidente da Unidade Local de Saúde Gaia/Espinho, Luís Matos.

 

Uma falha de eletricidade afeta desde as 11:30, em Lisboa, toda a Península Ibérica.

Falando no Hospital Santos Silva, principal unidade da ULS, o presidente assegurou que o hospital tem uma capacidade de resposta, em termos energéticos, "para muitas mais horas".

"Nós temos capacidade para chegar a mais dia e meio, quase, portanto estamos confortáveis. Entretanto já estamos a procurar o fornecedor de gasóleo para nos continuar a abastecer", completou.

No exterior do hospital, o barulho do gerador é muito intenso, tendo a Lusa constatado no local que vários funcionários do hospital estavam a carregar barris de 200 litros de gasóleo para o alimentar.

Luís Matos explicou que no Hospital Santos Silva tudo está a "funcionar controladamente", e que nas outras unidades da ULS, no centro de Gaia e em Espinho a atividade programada também foi parada.

"Fizemos uma recolha das vacinas que estão espalhadas pelos Centros de Saúde para os nossos frigoríficos daqui da farmácia, que também tem a proteção", referiu.

O gestor, cujo Conselho de Administração está reunido, assegura que "tudo decorre com normalidade", falando num "comportamento impecável de toda a gente".

"Em relação à população, aqueles que tinham atividade programada para hoje, lamentamos imenso mas não a vamos conseguir fazer, vamos remarcar para toda a gente as consultas, tratamentos e tudo o que estava previsto", garantiu Luís Matos.

Já os tratamentos de hospital de dia "que eram imprescindíveis vão ser feitos", pedindo à população para manter "toda a calma".

A REN -- Redes Energéticas Nacionais disse hoje que é ainda impossível prever quando é que o fornecimento de eletricidade estará normalizado e alertou para a complexidade da operação de restabelecimento do serviço, que será feito gradualmente.

Leia Também: AO MINUTO: "Apagão teve origem fora"; Energia começa a ser reposta

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