Instituto do Sangue apela à dádiva após época dos vírus respiratórios

O Instituto Português do Sangue da Transplantação (IPST) apelou hoje para a dádiva de sangue depois da sazonalidade dos vírus respiratórios com impacto nas reservas de quatro grupos sanguíneos, que são atualmente insuficientes para dar resposta aos doentes.

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© Sergei Karpukhin\TASS via Getty Images

Lusa
19/02/2025 18:52 ‧ 19/02/2025 por Lusa

País

IPST

"Nós pedimos, através das redes sociais, que todas as pessoas que sejam dos grupos A+, A-, O+ e O- venham dar sangue. Encontramo-nos naquela altura do ano em que temos maior carência de sangue e de componentes sanguíneos provocada pelas infeções respiratórias", disse à Lusa a presidente do instituto, Maria Antónia Escoval.

 

De acordo com Maria Antónia Escoval, é uma "situação sazonal que acontece todos os anos" e que se verifica em todo o país.

No caso da região de Lisboa, a responsável indicou que a Unidade Local de Saúde (ULS) de Santa Maria, a ULS São José, a ULS Amadora/Sintra estão "realmente com falta destes grupos sanguíneos".

"São cerca de 1.100 unidades de sangue todos os dias a nível nacional que são necessárias. Há todos os dias doentes que precisam de sangue e de componentes sanguíneos. E, portanto, é muito importante que se contribua para a vida humana. Um dos motivos por que estamos com alguma carência é porque, desde o início de janeiro, houve um aumento substancial nos transplantes", salientou.

A presidente do IPST indicou que, entre 01 de janeiro e até ao dia de hoje, foram realizados em Portugal 118 transplantes de fígado, de rim, de coração, de pulmão, de pâncreas, que "leva também a consumos em componentes sanguíneos".

"Além destes doentes, a que temos que dar respostas, porque são vidas humanas, temos também todos os doentes oncológicos, os doentes hemato-oncológicos, que necessitam de terapêutica com sangue e componentes sanguíneos, os doentes com trauma, com acidentes e aqueles doentes que têm doenças de sangue e que precisam regularmente de transplantes de sangue", referiu.

Maria Antónia Escoval disse ainda que a situação é muito semelhante à verificada no ano passado e em anos anteriores.

"Umas vezes, a situação ocorre mais a partir do dia 15 de janeiro e, outras vezes, durante o mês de fevereiro. Mas durante os meses de janeiro e fevereiro ocorre normalmente uma situação de carência. Nesta altura do ano e depois durante os meses de verão, quando os dadores regulares se ausentam para férias", recordou.

A responsável acrescentou que todos interessados em dar sangue podem encontrar os locais de recolha em https://dador.pt/.

"Temos os nossos postos fixos dos centros de sangue e transplantação de Lisboa, Porto e Coimbra a funcionar de segunda-feira a sábado, das 08:00 às 19:30. Todos os dias existem sessões novas de colheitas de sangue em parceria com empresas, com universidades e, ao fim de semana, com o contributo do movimento associativo", sublinhou.

Leia Também: O que deve comer para controlar os níveis de açúcar no sangue

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