Bombeiro suspeito de fogo posto proibido de contactar corporação
O bombeiro de Montalegre suspeito de fogo posto está proibido de contactar a corporação e terá que se apresentar duas vezes por semana no posto da GNR, disse à Lusa fonte policial.
© Facebook / Filipa Oliveira
País Montalegre
A Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real anunciou quarta-feira a detenção de um homem de 50 anos, funcionário da câmara municipal de Montalegre e bombeiro voluntário, por estar "fortemente indiciado pela prática do crime de incêndio florestal".
O suspeito foi ouvido esta tarde no Tribunal de Montalegre, que o proibiu de contactar a corporação de Montalegre.
O bombeiro ficou ainda sujeito a Termo de Identidade e Residência e terá que se apresentar duas vezes por semana no posto local da GNR.
O homem é, segundo a PJ, suspeito de ter ateado um incêndio no dia 31 de agosto deste ano no lugar de Morgade, que consumiu "cerca de 0,001 hectares de mato.
A PJ refere, em comunicado, que o fogo "só não se alastrou a uma vasta mancha florestal constituída por carvalho e pinheiro bravo, devido à rápida intervenção de populares, que prontamente o apagaram".
Contactado pela agência Lusa, o comandante dos bombeiros de Montalegre, David Teixeira, referiu que a corporação, logo que seja possível contactar com o voluntário, vai avançar com um inquérito interno para averiguar o que realmente se terá passado.
Apesar de continuar inscrito nos bombeiros, o suspeito já alguns meses que não prestava serviço.
A Judiciária alega, no comunicado, que o "arguido terá agido num quadro de eventual perturbação psicológica".
Este é o segundo bombeiro a ser detido no distrito de Vila Real em menos de uma semana e o 13.º indivíduo detido este ano pela PJ, através da Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real, por alegado crime de incêndio florestal.
A PJ anunciou na quinta-feira a detenção de um bombeiro de Vila Pouca de Aguiar suspeito de atear fogo no dia 17 de agosto, tendo este ficado em prisão domiciliária com pulseira eletrónica.
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