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Buscas por desaparecidos no Tejo vão decorrer "até que seja possível"

As buscas pelos dois desaparecidos que seguiam na embarcação de pesca que colidiu, hoje à tarde, com um catamarã de passageiros no Rio Tejo vão decorrer "até que seja possível", avançou fonte oficial da Capitania do Porto de Lisboa.

Buscas por desaparecidos no Tejo vão decorrer "até que seja possível"

© Global Imagens

Lusa
06/01/2025 20:48 ‧ há 8 meses por Lusa

"<span class="news_bold">Vai descer a maré e as buscas vão decorrer até que julguemos que há condições para as fazer", afirmou o capitão do porto de Lisboa, Paulo Rodrigues Vicente.

 

O capitão-de-mar-e-guerra, que também comanda a Polícia Marítima de Lisboa, falava aos jornalistas na capitania do porto sobre o balanço das operações de socorro e resgate dos dois feridos e dois desaparecidos de uma embarcação de pesca que colidiu com um catamarã de transporte de passageiros da Transtejo-Soflusa.

"Não temos previsão em termos de horas [para fazer as buscas], vamos ver as condições, vamos bater a zona, vamos verificar todas as zonas ali perto", explicou Rodrigues Vicente, acrescentando que o "rio tem características muito especiais, não é mar aberto, a corrente tem uma forte influência no transporte de pessoas" e vão "agarrar nessa experiência e tentar encontrar essas pessoas".

O comandante da Polícia Marítima confirmou que foi o mestre da embarcação de passageiros que fazia a ligação entre o Barreiro e Lisboa a dar o alerta, pelas 17h05, que tinha colidido com uma "embarcação mais pequena", com quatro ocupantes, dois dos quais foram resgatados junto ao cais da Margueira e assistidos pelos bombeiros de Cacilhas.

Os dois feridos, um com gravidade e outro ligeiro, foram transportados para o Hospital Garcia de Orta, em Almada.

Segundo o capitão do porto, um helicóptero da Força Aérea foi "acionado cerca de 40 minutos após o acidente" e as buscas vão prosseguir tendo também em conta as "tabelas normais de sobrevivência na água".

Questionado sobre o tipo de embarcação de pesca, Paulo Rodrigues Vicente avançou que "se trata de uma embarcação de pesca, vulgarmente da amêijoa", informação que advém de, nas operações de mergulho, porque a embarcação virou, ter sido encontrada "uma ganchorra e vários apetrechos de pesca" que podem indiciar que "iam para a prática da apanha da amêijoa".

"Os canais que as embarcações de transportes de passageiros usam, quer para o Seixal, quer para o Barreiro, são frequentados, são cruzados diariamente por muitas embarcações", admitiu o capitão do porto, confirmando que a colisão ocorreu dentro desse canal.

De acordo com a porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, pelas 17h05 foi recebido o alerta para uma colisão entre um 'ferry' - que afinal é um catamarã, embora a Transtejo-Soflusa também possua 'ferries' para transportar viaturas e passageiros - e uma embarcação de pesca, da qual resultaram dois pescadores desaparecidos nas águas do Tejo e "dois feridos graves já recolhidos".

Na sequência do alerta, "foram de imediato ativadas para o local uma embarcação do comando-local da Polícia Marítima de Lisboa, uma embarcação da Estação Salva-vidas da Capitania do Porto de Lisboa e uma embarcação dos Bombeiros Sapadores de Lisboa, além do helicóptero da Força Aérea.

Leia Também: Barco que colidiu com ferry no Tejo dirigir-se-ia para apanha da amêijoa

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