Autarca de Aljezur pede a Margarida Blasco respostas sobre quartel da GNR

O presidente da Câmara de Aljezur pediu hoje numa carta aberta à ministra da Administração Interna um ponto da situação sobre o novo quartel da GNR, face à ausência de resposta aos pedidos oficiosos do município.

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© Gerardo Santos / Global Imagens

Lusa
10/12/2024 17:09 ‧ 10/12/2024 por Lusa

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"Não escrevo esta carta de ânimo leve, o que me leva a fazê-lo é o silêncio a que Vossa Excelência se tem remetido, sem uma resposta aos vários ofícios, quando esta autarquia tem sempre colaborado para encontrar as soluções [...] para dar dignidade aos serviços da GNR", justifica José Gonçalves.

 

O projeto para o novo edifício da GNR de Aljezur foi iniciado em junho de 2018, aquando da celebração de um contrato interadministrativo entre o município, a secretaria-geral da Administração Interna e a GNR.

Depois dessa data, foram assinadas duas adendas ao contrato, tendo a autarquia disponibilizado um terreno com cerca de seis mil metros quadrados para a construção do novo edifício.

Na carta publicada no portal da Câmara do distrito de Faro, o autarca manifesta "a esperança que de possa ter uma prenda no sapatinho neste Natal, com boas notícias" por parte de Margarida Blasco.

Em declarações à agência Lusa, José Gonçalves disse "estranhar o silêncio" da ministra aos vários pedidos de audiência, feitos, não só à titular da pasta da Administração Interna, como ao seu chefe de gabinete", para saber "o ponto da situação do novo edifício".

José Gonçalves lamentou o "silêncio total" de Margarida Blasco aos ofícios enviados em 22 de maio, 03 e 15 de outubro e 07 de novembro, para "simplesmente ter uma audiência para saber em que ponto se encontra o projeto".

De acordo com o autarca, o atual edifício da GNR de Aljezur "está em condições deploráveis, não oferece condições de salubridade e de segurança para quem lá trabalha e para a população que ali se desloca".

"Penso que neste momento é o pior edifício que temos no Algarve a funcionar com a GNR", notou.

"Por altura do Natal, acho que é uma carta aberta simpática a apelar ao espírito natalício para ver se temos alguma resposta, porque os governantes têm de perceber que os anseios das pessoas são legítimos", concluiu.

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