"Um FP10 forte, com mais financiamento, mais simples e orientado para os resultados será a medida central para implementar as recomendações do relatório", lê-se numa nota enviada à Lusa pelo Ministério liderado por Fernando Alexandre.
Na nota, que apresenta a posição de Portugal expressa no Conselho de Competitividade, que se reuniu na sexta-feira em Bruxelas, o governo considera que o "futuro programa-quadro deve procurar um equilíbrio entre o reforço do apoio à investigação fundamental e um maior alinhamento das agendas de investigação com os grandes desafios sociais, ambientais e económicos da União Europeia" e defende "a estabilidade e a mobilidade das carreiras de investigação e o reforço do apoio às Pequenas e Médias Empresas (PME) e 'start-ups'".
Na nota enviada à Lusa, o Ministério aponta que o documento que expressa a posição de Portugal, disponível no site do governo, "defende uma maior ligação entre o Conselho Europeu de Ciência (ERC, na sigla em inglês) e o Conselho Europeu de Inovação (EIC)" e também sublinha "a necessidade de financiar a investigação na fronteira do conhecimento motivada pela curiosidade, que poderá não ter aplicações imediatas, mas que poderá servir de base à inovação".
O documento apresentado em Bruxelas foi elaborado pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação, em colaboração com o Ministério da Economia , e recebeu contributos de outras áreas da governação, refere a nota, que dá conta ainda de que a posição portuguesa expressa no documento contou com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, da Agência Nacional de Inovação, da Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica e da Agência Espacial Portuguesa.
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