PR confiante que campanha do Banco Alimentar será melhor do que a última

O Presidente da República manifestou-se hoje confiante que a campanha de recolha do Banco Alimentar Contra a Fome, que termina no domingo, será melhor do que a última, e salientou a complexidade da conjuntura internacional.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
01/12/2024 00:03 ‧ há 2 semanas por Lusa

País

Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no final da sua visita ao Banco Alimentar Contra Fome, em Lisboa, ao lado da presidente da Federação Portuguesa de Bancos Alimentares, Isabel Jonet.

 

"As expectativas são boas. A minha impressão é que esta campanha será melhor do que a última, que já foi francamente boa", disse.

Perante os jornalistas, o Presidente da República realçou que a pobreza "é mais elevada na faixa etária dos mais idosos" e referiu depois que em Portugal "há sinais de crescimento económico, mas este é um momento muito mau na Europa".

"Em Portugal, temos aguentado o melhor que é possível, mas sofrendo consequências, sobretudo os que menos têm, os mais carenciados", completou.

Antes, Isabel Jonet agradeceu mais uma presença do Presidente da República numa campanha do Banco Alimentar Contra a Fome e salientou que estas ações "ajudam a alimentar um quarto da população portuguesa".

Sobre a forma como está a decorrer a campanha que hoje começou, Isabel Jonet sustentou que ainda é cedo para se fazer uma estimativa sobre a quantidade de alimentos que serão doados pelos portugueses.

"Posso apenas dizer que, pela dimensão dos pacotes, parece ter havido uma grande adesão", acrescentou.

Os bancos alimentares contra a fome estão a promover a partir de hoje, até domingo, mais uma campanha de recolha de alimentos e que envolve mais de dois hipermercados e supermercados e 40 mil voluntários.

O lema da campanha é "Para mais de 380 mil portugueses, o melhor presente é a sua ajuda", numa referência à quantidade de pessoas apoiadas com alimentos no ano passado através de 2400 instituições de solidariedade social.

Voluntários estão a disponibilizar nas lojas envolvidas sacos do Banco Alimentar a quem quiser ajudar. As associações pedem que sejam dados "bens alimentares não perecíveis", como leite, conservas, azeite, açúcar, farinha e massas.

Além da recolha de alimentos, decorre também a campanha Ajuda Vale em supermercados e no site www.alimentestaideia.pt, que permite apoiar a causa a partir de casa ou mesmo estando fora do país.

Em 2023, foram recolhidas 25.759 toneladas de comida, um número elevado, mas ainda assim insuficiente para ajudar todos os que precisam.

Os 21 bancos alimentares em atividade em Portugal "distribuíram 24.262 toneladas de alimentos (com o valor estimado de 39,4 milhões de euros), num movimento médio de 97 toneladas por dia útil", sob a forma de cabazes ou refeições feitas, segundo dados das associações.

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