Patriarca de Lisboa destaca ação de Magalhães Crespo que morreu hoje

O patriarca de Lisboa destacou a ação em defesa da "liberdade de expressão" e da presença da Igreja Católica "na sociedade e na cultura" protagonizada por Magalhães Crespo, presidente emérito do Grupo Renascença, que morreu hoje, aos 94 anos.

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© @Patriarcado de Lisboa/ Site

Lusa
12/11/2024 11:07 ‧ 12/11/2024 por Lusa

País

Magalhães Crespo

O presidente emérito do Grupo Renascença Multimédia morreu ao início da madrugada desta terça-feira, numa unidade hospitalar em Lisboa, noticiou a agência Ecclesia.

 

Numa nota publicada na página do Patriarcado de Lisboa na Internet, o patriarca de Lisboa, Rui Valério, sublinha que, "na condução dos destinos do Grupo Renascença, [Fernando Magalhães Crespo] soube ser inovador e colocar sempre os interesses da comunicação na linha da frente do que se fazia em Portugal".

"A sua nomeação, em 2005, como Presidente Emérito do Grupo Renascença, pelo Cardeal-Patriarca D. José Policarpo, foi uma manifestação pública da gratidão da Igreja de Lisboa por todo o seu empenho, esforço e envolvimento na defesa dos valores da liberdade da Igreja", acrescenta Rui Valério.

Ao longo de mais de três décadas, Magalhães Crespo liderou o Grupo Renascença Multimédia e era presidente emérito desde 2005.

No seu 'site', a Rádio Renascença refere que Magalhães Crespo integrou o conselho de gerência daquela emissora em 1974, por convite do então cardeal-patriarca de Lisboa, António Ribeiro.

Em junho de 2018, a recebeu o prémio "Fé e Liberdade", atribuído pelo Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, devido ao papel que desempenhou durante a crise da Renascença, em 1974 e 1975.

Em 2023, foi condecorado pelo Presidente da República, com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.

O mandato de Magalhães Crespo ficou marcado pela expansão do grupo Renascença, com a criação das estações RFM, em 1987, e Mega Hits, em 1998, e pelos primeiros passos na área do digital, acrescenta a agência Ecclesia.

Leia Também: "Questão dos abusos na Igreja não pode, não deve e não terá volta atrás"

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