O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, afirmou, esta segunda-feira, no Parlamento, que o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), já aprovado na generalidade, dá "previsibilidade" e "estabilidade" ao país, num momento "desafiante" internacionalmente.
"Estas contas certas não são as contas estagnadas dos impostos altos e das cativações gordas, não são contas dormentes, são as contas despertas", que "despertam o país para o crescimento, põem o Portugal dinâmico e ambicioso em movimento", afirmou Paulo Rangel, numa audição conjunta nas comissões de Orçamento, Finanças e Administração Pública, dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e dos Assuntos Europeus, no âmbito do OE2025.
O ministro iniciou o seu discurso destacando que este Orçamento "valoriza" a Administração Pública, "depois de anos de inércia e promessas vãs", mas também "as gerações mais velhas", dando ainda "incentivo" à geração mais jovem, apostando na concertação social e acreditando "nas empresas e no espírito empreendedor".
Posteriormente, lembrou que é também um Orçamento que surge "num momento especialmente difícil e desafiante da vida internacional", num "momento em que um país como Portugal" precisa de "estabilidade, previsibilidade, equilíbrio e moderação". Para o governante, é isso mesmo que este Orçamento traz.
"Um momento em que Portugal tem de se diferenciar pelas contas credíveis, mas com um impulso reformista e de mudança. Um orçamento que, dando estabilidade, previsibilidade e credibilidade -- para as quais contribuiu e decerto contribuirá o Partido Socialista -- põe o país em movimento", sublinhou.
Assim, Paulo Rangel garantiu que a proposta de OE2025 foi pensada "para este tempo internacional", em que as "exigências são redobradas" e destacou o aumento de 10,1% da verba destinada à política externa em 2025, para 472,9 milhões de euros.
"Em termos globais, o Orçamento aumenta 10,1%, em relação ao ano anterior, prevendo uma dotação de 472,9 milhões de euros, mais 43,5 milhões de euros do que a estimativa de execução de 2024, que deverá alcançar os 429,2 milhões de euros, no final do ano", anunciou Paulo Rangel.
[Notícia atualizada às 17h00]
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