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Acordo com Chega? "Não há dúvidas sobre postura do Governo"

Declarações são de Paulo Rangel, responsável pela pasta dos Negócios Estrangeiros.

Acordo com Chega? "Não há dúvidas sobre postura do Governo"

© FILIPE AMORIM/AFP via Getty Images

Ana Teresa Banha
11/10/2024 18:46 ‧ há 11 meses por Ana Teresa Banha

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, foi questionado sobre a mais recente polémica entre o Governo e o Chega, que diz que tinha uma proposta do primeiro-ministro para "integrar o Governo", em troca da viabilização do Orçamento de Estado (OE) para 2025.

 

"Aquilo que eu tenho a dizer é rigorosamente isto: nada a acrescentar ao que disse o primeiro-ministro. As palavras do primeiro-ministro são claras, esclarecedoras. Não há nenhuma dúvida sobre aquela que é a posição do Governo, aquela que foi sempre a postura do Governo. Não vale a pena alimentar polémicas. A resposta sobre isso está dada", defendeu, em declarações aos jornalistas, em Chipre, onde se encontra na Cimeira dos Países do Sul da União Europeia (MED9).

"Nunca o Governo propôs acordo ao Chega. É simplesmente mentira"

Luís Montenegro respondeu a André Ventura na rede social X: "É grave mas não passa de Mentira e Desespero", asseverou, após o líder do Chega ter avançado em entrevista à CNN Portugal que o "primeiro-ministro estava disposto a que Chega viesse a integrar Governo".

Notícias ao Minuto com Lusa | 21:30 - 10/10/2024

OE? "Quem não o aprovar, terá de ser responsabilizado"

Confrontando pelos jornalistas sobre a possibilidade de o Partido Socialista (PS) não viabilizar o OE, cuja proposta foi entregue na quinta-feira, e de a 'luz verde' ao documento ser dada pelos votos do Chega, Rangel disse que "não ia comentar essa situação em si".

O Governo não está dependente de nenhuma força política, nem de ninguém

"O Governo apresentou uma proposta de Orçamento que é uma proposta de grande abertura. Tem todas aquelas linhas que foram negociadas com o Partido Socialista - sem exceção. Porque até a redução de 1% para 2025 o PS aceitava. Depois, enfim, punha condições para o futuro, mas não estão em causa os Orçamentos do futuro, mas o de 2025. Há 100% de adesão àquelas que foram as linhas gizadas pelo PS. É um Orçamento que vai à procura do consenso. Não há nenhuma razão para que ele não seja viabilizado", afirmou.

Questionado sobre o assunto, Rangel descartou ainda que o Governo ficasse, nesta situação, mais dependente do PS - ou de outra força política. "O Governo não está dependente de nenhuma força política, nem de ninguém. O Parlamento tem as suas competências. Aí, há uma relação de forças", considerou, sublinhando mesmo em que medida o Executivo era independente.

"O Governo é tão independente que, mesmo não tendo havido um acordo formal, foi capaz de transformar a sua proposta inicial, de forma a apresentar uma proposta que seja viável, isto é, que possa ser viabilizada no Parlamento", atirou, sublinhando que essa era uma "questão fundamental".

"Quem não o aprovar, terá de ser responsabilizado, se não o quiser aprovar. Efetivamente, ele é razoável. Houve cedência, capacidade de negociação e essa é a nossa posição", reforçou.

[Notícia atualizada às 19h04]

Leia Também: IRS Jovem, IRC, pensões (e muito mais). Eis o "bom Orçamento" do Governo

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