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Acusado de homicídio PSP que matou proxeneta de prostituta que contratou

Incidente aconteceu em Benfica, Lisboa, no passado mês de abril.

Acusado de homicídio PSP que matou proxeneta de prostituta que contratou
Notícias ao Minuto

10:13 - 03/10/24 por Natacha Nunes Costa

País Lisboa

O polícia de elite que matou a tiro o alegado assaltante e raptor, na madrugada de 1 de abril, em Benfica, Lisboa, na sequência de uma cilada sexual com uma prostituta, foi acusado de homicídio simples pelo Ministério Público (MP), confirmou o Notícias ao Minuto junto de fonte da Procuradoria Geral da República.

 

De acordo com a CNN Portugal, que avançou com a notícia em primeira mão,  o MP entende que o agente agiu em "excesso de legítima defesa", uma vez que, apesar de o assaltante ter uma arma com ele  - que veio a revelar-se falsa - este não a terá empunhado para ameaçar o polícia que, na altura, estava à civil.

Recorde-se que, de acordo com o jornal Expresso, o agente do Corpo de Segurança Pessoal da PSP terá morto o proxeneta da prostituta com quem tinha marcado um encontro sexual, junto ao Parque do Jamor, depois deste ter exigido mais dinheiro do que tinham inicialmente acordado.

Sob ameaça de uma arma, que posteriormente veio a verificar-se ser falsa, o agente, que se encontrava fora de serviço, foi obrigado a dirigir-se a um multibanco para levantar dinheiro e entregá-lo ao homem.

O polícia, que se encontrava fora de serviço, terá então convencido o seu raptor de que teria mais dinheiro em casa, sendo depois coagido a entrar no carro do homem e da prostituta.

Os três dirigiram-se a Benfica, ao condomínio onde o agente morava com a mulher e um filho - que se encontravam no Norte para celebrar a Páscoa - e onde também moram outros elementos da PSP.

Chegados à residência, o polícia subiu com o suspeito, enquanto a prostituta aguardava no carro. No interior da casa, os ânimos ter-se-ão exaltado e o agente disparou contra o alegado raptor com a arma de serviço à qual, entretanto, teve acesso.

Posteriormente, pediu ajuda aos colegas que se encontravam, também fora de serviço, no prédio onde ocorreu o tiro fatal.

As autoridades foram chamadas e a cúmplice, entretanto colocada em prisão domiciliária pelo crime de roubo, detida.

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