Fogo de Arouca está controlado e entrou em fase de resolução
O incêndio que lavra em Arouca, concelho do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto (AMP), está controlado e entrou em fase de resolução, disse à Lusa o comandante dos bombeiros locais, José Gonçalves.
© Octavio Passos/Getty Images
País Incêndios
"Já está em resolução", confirmou à Lusa José Gonçalves, referindo-se ao incêndio que lavra desde quarta-feira à tarde na freguesia de Alvarenga.
De acordo com o comandante dos bombeiros, este desfecho foi devido ao combate ao fogo, já que "ainda não chove em Arouca e está calor", pelas 23:20.
"Conseguimos fechá-lo [o incêndio] todo, ainda tenho pessoal no terreno, porque há sempre um foco aqui e acolá, mas está controlado", disse.
Pelas 20:00, fonte oficial da câmara municipal indicou que o número de frentes ativas tinha diminuído de três para duas.
"Diminuiu para duas o número de frentes ativas. Uma delas é no lugar de Celadinha [freguesia de Moldes]", e a outra "encontra-se em Noninha [freguesia de Alvarenga], não havendo qualquer aldeia em confinamento, nem estradas interditas", era ainda referido num comunicado da autarquia.
Pelas 23:50, de acordo com o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o fogo mobilizava 282 operacionais, apoiados por 87 meios terrestres.
O comunicado do município indicava ainda que durante o dia tinham também estado envolvidos no combate às chamas três meios aéreos, que entretanto recolheram por não poderem operar no período noturno.
Esta manhã, o incêndio contava com três frentes ativas e o maior foco de preocupação estava na que ameaçava a vila de Vilarinho.
Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.
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