População retirada em Amarante regressa com situação a melhorar
O incêndio na serra do Marão, concelho de Baião, deverá entrar em fase de resolução nas próximas horas, tendo as pessoas que foram retiradas das aldeias já começado a regressar às suas casas, disse à Lusa o presidente da câmara.
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País Incêndios
"Se se mantiverem as condições atmosféricas, a expectativa é que o incêndio fique resolvido nas próximas horas", disse Paulo Pereira.
O autarca referia-se apenas ao incêndio que atingiu a encosta da Serra do Marão que faz parte do concelho de Baião e que tinha começado no concelho vizinho de Santa Marta de Penaguião (Vila Real).
Paulo Pereira avançou ainda que, das 15 pessoas que tinham sido retiradas das aldeias de Mafômedes e Gavinho, como medida de precaução, duas já regressaram e as restantes, devido à sua idade, deverão ser transportadas para as suas casas nas próximas horas.
O presidente da Câmara de Baião sublinhou o trabalho que está a ser feito de "proteção contínua", com homens dispostos no terreno a observar a possibilidade de reacendimentos.
Quanto a um fogo que começou na terça-feira, às 02:55, na zona de Carneiro, Bustelo e Carvalho de Rei (serra da Aboboreira), em Amarante (Porto), fonte dos Bombeiros Voluntários disse à Lusa que "o incêndio ainda está ativo, mas a evoluir favoravelmente.
De acordo com a mesma fonte "já não há pessoas ou bens em risco", estando no local cerca de 90 operacionais.
Sete pessoas morreram e cerca 120 ficaram feridas, das quais 10 em estado grave, devido aos incêndios que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viseu, que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), hoje pelas 12:00, estavam em curso 44 incêndios, dos quais 23 eram considerados ocorrências significativas, que envolviam mais de 3.000 operacionais, apoiados por perto de mil meios terrestres e 19 meios aéreos.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e alargou até quinta-feira a situação de alerta, face às previsões meteorológicas.
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