Meios são escassos para combater fogo na zona de Monforte em Chaves
Um incêndio que lavra desde segunda-feira na zona envolvente ao castelo de Monforte, em Chaves, inspira preocupação para várias localidades e os meios de combate são escassos, afirmou hoje o presidente da câmara.
© Diogo Baptista/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
País Incêndios
"Esse incêndio teve uma grande progressão. É um incêndio que está descontrolado, tem alguns quilómetros de frente e esses quilómetros de frente, neste momento, inspiram preocupação para várias localidades como Casas de Monforte, Águas Frias, Assureiras do Meio e Assureiras de Baixo e Faiões", afirmou Nuno Vaz à agência Lusa.
O alerta para este fogo foi dado às 15:02 de segunda-feira, em Vilar se Izeu, no Planalto de Monforte.
No mesmo dia houve mais dois fogos, um que ficou resolvido e outro que está hoje em fase de resolução.
"É um incêndio com uma dimensão significativa e essa preocupação é crescente, porque os meios são bastante escassos. Não tem sido possível mobilizar meios aéreos e os meios humanos e viaturas circunscrevem-se aos recursos dos bombeiros que existem no concelho, temos só a acrescentar uma brigada que veio do Douro", referiu o autarca.
Nuno Vaz reforçou que "os meios são manifestantamente insuficientes".
"É verdade que tem sido insistentemente pedido um reforço de meios pelo comandante de operações e pelo comandante sub-regional, mas o 'feedback' que nós temos é que, dada a situação de catástrofe nacional, não há meios que seja possível mobilizar", sublinhou.
O autarca realçou que, neste incêndio, "os bombeiros estão a fazer um trabalho importante de defesa das habitações e das pessoas".
Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no combate a este fogo estavam, pelas 14:30, 82 operacionais e 24 viaturas.
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