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OE? Melo destaca importância da aprovação da proposta para a Defesa

O ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, destacou hoje a importância que a aprovação da proposta de Orçamento do Estado para 2025 tem também para os militares e defendeu que "os portugueses desejam estabilidade".

OE? Melo destaca importância da aprovação da proposta para a Defesa
Notícias ao Minuto

19:29 - 10/09/24 por Lusa

País OE2025

"Os portugueses desejam estabilidade, as eleições aconteceram há muito pouco tempo e a aprovação do Orçamento do Estado vai ao encontro daquilo que é a expectativa geral. Isso vale, obviamente, para a Defesa Nacional, naquilo que são também melhorias muito significativas que os nossos militares esperavam há muitos e muitos anos", considerou Nuno Melo.

 

O governante centrista falava à Lusa depois de ter presidido à sessão de encerramento do seminário de Guerra Irregular e Defesa Nacional, que decorreu na Academia Militar, na Amadora, distrito de Lisboa.

Nuno Melo lembrou que o Governo aprovou recentemente melhorias de suplementos nos quais "não se tocava há 30 anos, outros há 15, seguramente que nos últimos oito anos, e por isso este ciclo deve ser cumprido".

"Aquilo que eu desejo e espero é que essa estabilidade seja conseguida também através da aprovação do Orçamento do Estado, e a vontade do Governo no sentido da auscultação de outros partidos é total e é genuína", sublinhou.

Questionado sobre a abertura que o atual chefe do Estado-Maior da Armada, o almirante Henrique Gouveia e Melo, manifestou em relação a uma eventual candidatura presidencial, em 2026, em entrevista à RTP3, Nuno Melo escusou-se a comentar.

"O que lhe posso dizer é que os chefes dos três ramos, como de resto o chefe do Estado Maior-General das Forças Armadas, são militares de enorme competência e grande categoria. O que eu comento é enquanto tal, militares, é isso que me compete como Ministro da Defesa Nacional e por isso não vou além disto que lhe acabo de dizer, que suponho, é também suficiente", afirmou.

O ministro remeteu novidades sobre a situação financeira do Arsenal do Alfeite, que se encontra tecnicamente falido, para "uma declaração pública muito em breve".

Além de ter presidido à sessão de encerramento do seminário de Guerra Irregular e Defesa Nacional, Nuno Melo assistiu também, juntamente com o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Nunes da Fonseca, e o Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Mendes Ferrão, à reedição dos volumes III, IV e V do Exército na Guerra Subversiva.

"Este foi um esforço notável, que eu quis aqui sublinhar, também de memória daqueles portugueses que, a seu tempo, combateram em África, militares portugueses e africanos, juntos, sob a mesma bandeira e que, por razão de memória histórica e de gratidão, devem sempre ser recordados e enaltecidos. Essa também, em larga medida, é a razão da minha presença", realçou o governante.

Durante a cerimónia, o CEMGFA Nunes da Fonseca salientou que "a abordagem das guerras subversivas adquire importância renovada no quadro de instabilidade e de volatilidade que caracteriza o mundo atual, com ameaças à segurança internacional acrescidamente complexas e difíceis de prever".

"São guerras que do antecedente pareciam confinadas a determinados contextos, mas que hoje assumem formas híbridas, assimétricas e muito violentas, colocando em risco a estabilidade e a vivência de nações, sociedades, famílias e pessoas", alertou.

Na ótica do general Nunes da Fonseca, "as guerras subversivas persistem em transcender fronteiras, épocas, tecnologias e regras de conduta, pelo que se torna essencial prosseguir o aprofundamento das formas de as enfrentar, conter e ultrapassar".

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