Vila Velha de Ródão vai ter ensino secundário no próximo ano letivo

A oferta formativa do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, no distrito de Castelo Branco, passa a disponibilizar ensino secundário, a partir do ano letivo 2024/2025.

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Lusa
01/08/2024 15:55 ‧ 01/08/2024 por Lusa

País

Educação

Até agora, Vila Velha de Ródão era um dos poucos concelhos do país e o único do distrito de Castelo Branco a não disponibilizar aos seus alunos a oferta do ensino secundário, o que obrigava as crianças e jovens que finalizavam o 9.º ano a continuar os estudos nos concelhos vizinhos.

 

A partir do ano letivo 2024/2025, o Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão passa a assegurar a oferta do ensino secundário aos alunos do concelho.

"É uma grande vitória para todos os jovens do concelho e assegura a igualdade de oportunidades no acesso a uma educação de qualidade", afirma, em comunicado, o presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira.

Citada no documento, a diretora do Agrupamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, Sandra Jordão, refere que "a transição do ensino básico para o secundário é sempre difícil, tornando-se ainda mais difícil quando os alunos se veem obrigados a mudar de escola e localidade".

A oferta iniciar-se-á este ano letivo, com uma turma mista de 25 alunos dos cursos de ciências e tecnologias e der línguas e humanidades e será alargada ao 11.º ano em 2025/2026 e ao 12.º ano em 2026/2027.

Sandra Jordão entende que, face ao tecido empresarial do concelho, vão "continuar a lutar para também oferecer o ensino profissional", uma necessidade identificada entre as áreas prioritárias no relatório final da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) de novembro de 2023.

"Face ao aumento da população entre os 0 e os 14 anos registada nos Censos 2021 e à consolidação do crescimento do número de alunos a frequentar o Agrupamentos de Escolas de Vila Velha de Ródão, desde o ano letivo 2017/2018, em nome da igualdade de oportunidades no acesso à educação de qualidade, esta era uma exigência à qual o Ministério da Educação não podia deixar de dar resposta e que vem ao encontro dos esforços feitos pela autarquia para fixar a população no concelho", conclui o autarca.

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