Leiria. Proteção Civil chumba criação de corpo de bombeiros nos Cardosos

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil deu parecer negativo à criação de um corpo de bombeiros nos Cardosos, que serviria as freguesias de Arrabal, Caranguejeira e Santa Catarina da Serra e Chainça, em Leiria.

Proteção Civil

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Lusa
22/07/2024 12:40 ‧ 22/07/2024 por Lusa

País

Leiria

O chumbo não faz desistir a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários dos Cardosos, que pede o apoio "de todos para uma luta que não é apenas da direção, mas de todos os residentes do sul do concelho de Leiria", refere um comunicado enviado à agência Lusa, assinado pelo presidente da Associação.

 

Na missiva, Nelson Pereira afirma que "a Associação tem consciência das dificuldades que o mundo dos bombeiros enfrenta hoje em dia", mas considera que a "criação de um corpo autónomo nesta associação é o caminho certo e corresponde aos anseios dos residentes do sul do concelho de Leiria".

As populações das freguesias de Arrabal, Caranguejeira e Santa Catarina da Serra e Chainça "merecem ter um socorro mais próximo, com redução de tempos de espera, e isso só é possível com um corpo de bombeiros local, com uma presença mais frequente na vida de todos", lê-se na mesma nota de imprensa.

A Associação reforça que "não vai recuar na intenção de criar um corpo de bombeiros e está a tomar todas as diligências necessárias junto das entidades competentes de modo a ultrapassar esta decisão, em estreita colaboração com o Município de Leiria".

O vereador da Câmara de Leiria com o pelouro da Proteção Civil, Luís Lopes, disse à Lusa que a justificação do parecer negativo da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil assenta numa "questão, sobretudo, política, que é a de não serem criados mais corpos de bombeiros em todo o país".

"O parecer faz o contexto de Leiria, que já tem quatro corpos de bombeiros, refere que o parque automóvel está obsoleto e que não há garantia de haver bombeiros (o que não há em lado nenhum). Não se trata de uma questão operacional, mas política", sublinha Luís Lopes.

O Município de Leiria vai pedir uma reunião com a ministra da Administração Interna para que seja assumido claramente que "o não é não".

"Se o não for mesmo não criar mais corpos de bombeiros no país, temos de ver com a associação -- quem tem a legitimidade para decidir -- o que fazer, já que temos ali uma infraestrutura à disposição", adiantou.

Leia Também: Startup Leiria quer continuar a crescer e ser referência

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