Ativistas da Climáximo condenados a 18 meses de prisão com pena suspensa
Pena para 8 dos 11 ativistas envolvidos no bloqueio da avenida Duarte Pacheco, em Lisboa, em dezembro de 2023, por atentado à segurança rodoviária.
© Reprodução/ Climáximo
País Climáximo
Oito ativistas climáticas foram condenadas, esta segunda-feira, a um ano e meio de prisão com pena suspensa por um protesto político "em defesa da vida", revelou a Climáximo num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.
O tribunal condenou assim oito dos 11 ativistas do movimento Climáximo envolvidos no bloqueio da avenida Duarte Pacheco, em Lisboa, em dezembro de 2023, por atentado à segurança de transporte rodoviário.
Já segundo a Lusa, na leitura da sentença realizada no Juízo Local Criminal de Lisboa, num julgamento em que os arguidos respondiam pelos crimes de desobediência e atentado à segurança de transporte rodoviário, o juiz considerou que não havia qualquer prova relativamente aos três elementos que estavam pendurados na ponte sobre a avenida.
Em relação aos outros oito arguidos, o tribunal referiu a existência de "dúvida insanável" em relação ao crime de desobediência, mas condenou-os por impedirem a circulação, aplicando uma pena suspensa de ano e meio, sem permitir a sua substituição por multa ou trabalho em favor da comunidade.
No comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, Maria Mesquita da Climáximo realçou que "é dever de todas as pessoas vivas neste momento resistirem contra a destruição que os governos e as empresas estão a provocar na sociedade e no planeta", recordando que os "Onze de Abril", como se autoproclamaram, pretendia com o protesto em questão chamar a atenção para "os governos e as empresas [que] declararam guerra à sociedade e ao planeta".
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