O rapper brasileiro Oruam garantiu esta segunda-feira nas redes sociais que uma fiscalização da Guarda Nacional Republicana (GNR), no fim de semana, em Albufeira, o impediu de dar um concerto em Vilamoura, no Algarve.
"Impedido de fazer meu show pela polícia", escreveu o artista na legenda do vídeo do momento, que mostra a ele e à sua equipa, assim como alguns militares da GNR.
Apesar de não ter entrado em detalhes, o vídeo de Oruam deu que falar nas redes sociais e o site brasileiro Portal Leo Dias chegou mesmo a anunciar a sua detenção, algo que a GNR desmentiu, em declarações ao Notícias ao Minuto.
De acordo com esta força de segurança, o rapper estava apenas dentro do veículo TVDE que foi fiscalizado e não foi, em momento algum, alvo de "nenhuma medida", por isso, "não foi pela ação da GNR" que não deu o concerto que tinha marcado numa discoteca de Vilamoura.
Esclarece ainda a GNR que "o condutor do veículo, que não era o rapper, é que foi fiscalizado" e foi contra este que os militares levantaram um auto de contraordenação por ter sido encontrado estupefaciente dentro do carro e nenhum dos ocupantes ter assumido a posse do mesmo.
Entretanto, na rede social X, a GNR também contou o que aconteceu, reiterando que "após a fiscalização, o condutor e passageiros seguiram viagem, não tendo sido impedidos de qualquer ação".
️ No seguimento de uma ocorrência envolvendo o rapper #Oruam, temos sido confrontados com várias notícias veiculadas em órgãos de comunicação social estrangeiros que não correspondem à verdade.
— GNR - Guarda Nacional Republicana (@GNRepublicana) June 25, 2024
️ Neste sentido, esclarecemos o seguinte:
Oruam é filho de Marcinho VP, um dos principais líderes do Comando Vermelho, considerada uma das mais perigosas fações criminosas brasileiras. O criminoso, de 54 anos, está detido desde os 26, portanto, Oruam nunca esteve com o pai fora da cadeia.
[Notícia atualizada às 14h23]
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