Freguesias de Ramalde e centro histórico pedem mais policiamento no Porto
Os presidentes das juntas de freguesias do centro histórico do Porto e de Ramalde, a segunda maior freguesia da cidade, apelaram hoje ao reforço de policiamento nas ruas e efetivos nas esquadras.
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País Porto
No período dedicado à intervenção das freguesias na sessão da Assembleia Municipal, o presidente da União de Freguesias do centro histórico, Nuno Cruz, salientou a necessidade de existirem "mais agentes" nas ruas da baixa.
"Precisamos urgentemente de ver polícia nas nossas ruas", afirmou Nuno Cruz, apelando à nova ministra da Administração Interna maior atenção nesta matéria.
"A polícia precisa de estar nas ruas porque é um fator dissuasor (...) Não queremos que o nosso sentimento de insegurança seja notícia lá fora", acrescentou, defendendo a necessidade do Governo se focar em resolver este problema.
Também a presidente da junta de freguesia Ramalde, Patrícia Rapazote, relatou os problemas de insegurança que se têm vivido naquela que é a segunda maior freguesia da cidade do Porto.
"Temos cada vez mais assaltos", observou, deixando um apelo ao Governo para que reforce o policiamento de proximidade.
Patrícia Rapazote disse ainda esperar que Ramalde possa vir a integrar a terceira fase do sistema de videovigilância.
Em maio, os presidentes da Câmara do Porto e de Lisboa defenderam a necessidade de o efetivo da PSP e da Polícia Municipal ser reforçado nas duas cidades, onde afirmaram ter existido um decréscimo da sua visibilidade.
No Porto existem atualmente 200 elementos afetos à Polícia Municipal, mas o seu contingente deveria ser de 300 efetivos.
"Sabemos que o anterior ministro da Administração Interna anunciou que iria haver um reforço de efetivos, mas até agora não conhecemos o cronograma e estamos à espera que este Governo nos anuncie qual é o cronograma possível", referiu o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira.
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