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Urgências de Ginecologia e Obstetrícia e bloco de partos em Aveiro encerrados

A Urgência de Ginecologia e Obstetrícia e o bloco de partos do Hospital de Aveiro estão encerrados hoje desde as 08h30 por falta de médicos disponíveis, anunciou a instituição.

Urgências de Ginecologia e Obstetrícia e bloco de partos em Aveiro encerrados

© Global Imagens

Lusa
02/06/2024 08:44 ‧ há 1 ano por Lusa

País

Aveiro

Segundo a Unidade Local de Saúde (ULS) da Região de Aveiro, "por motivos imprevistos e apesar de todos os esforços encetados para completar as escalas médicas, estão previstos constrangimentos no funcionamento" desses serviços.

Entre as 08h30 de hoje e as 08h30 de segunda-feira, os serviços em causa estão encerrados e, em caso de necessidade, "as utentes devem contactar a linha SNS 24 Grávida (808 24 24 24) ou o INEM (112)", refere o hospital.

"A ULS da Região de Aveiro apela à compreensão de todos, lamentando, desde já, os eventuais constrangimentos que esta situação possa causar e que, apesar de todos os esforços, não foi possível ultrapassar", pode ainda ler-se no comunicado.

A falta de recursos médicos tem vindo a causar uma grande pressão na gestão das escalas das urgências hospitalares, com particular incidência durante o verão.

Na semana passada, o movimento Médicos em Luta anunciou que está a recolher assinaturas para uma carta a enviar ao Ministério da Saúde a alertar para os problemas do setor e admitiu um "verão quente", com falta de profissionais para preencher as urgências.

"Neste momento estão-se a recolher assinaturas para um abaixo-assinado numa carta à ministra" a recusar fazer horas extraordinárias adicionais, disse Susana Costa, porta-voz do movimento Médicos em Luta.

Perante a falta de profissionais para preencher as escalas dos serviços de urgência, a médica avisou que, "ainda que não haja a movimentação que houve ano passado", quando milhares de médicos aderiram, o país vai "ter um problema muito sério no preenchimento das escalas dos serviços de urgência".

Em declarações à Lusa, a dirigente do movimento inorgânico que promoveu a recusa às horas extraordinárias no ano passado avisou que "será um verão quente" para completar as escalas durante o período de férias.

Leia Tambémh É oficial. Universidade de Aveiro vai voltar a ter curso de Medicina

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