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Estudo aponta para deficiências na qualidade do ar de lares

De acordo com o resultado de uma investigação da Unidade de Ar e Saúde Ocupacional do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, a qualidade do ar nos lares de idosos no Porto é baixa, revela esta quinta-feira o jornal Público.

Estudo aponta para deficiências na qualidade do ar de lares
Notícias ao Minuto

09:57 - 31/07/14 por Notícias Ao Minuto

País Idosos

Um estudo recente relativo à qualidade do ar que se respira nos lares de idosos portugueses na área do grande Porto permitiu perceber que existem graves falhas neste âmbito.

Entre as conclusões que se podem tirar, explica o jornal Público, foram encontradas concentrações elevadas, acima dos valores de referência, de partículas perigosas e de poluentes químicos, mas também de bactérias e mesmo fungos, em 22 lares no Porto. Apesar disto, explica a mesma publicação, os investigadores são da opinião que apesar de não ser ideal a situação não é preocupante.

“A qualidade do ar dos lares não é muito diferente do panorama que se encontra nas residências. Mais preocupantes são as temperaturas registadas [no interior destes lares de idosos], sobretudo no Inverno. São ligeiramente frias e frias, o que pode potenciar infeções respiratórias”, revelou Ana Mendes, uma das responsáveis pelo estudo, “há uma concentração de bactérias, mas não é muito crítica”.

Segundo o jornal, o principal para os investigadores registam-se nas medições térmicas efetuadas, até porque “a questão do conforto térmico é sensível para esta população (…) situação que é mais crítica sobretudo no inverno”, refere Mendes que confirma que por vezes estes idosos passam frio.

Para afastar um cenário de ‘catástrofe’ a investigadora traça um paralelo com uns estudo de outro cariz que avaliou a qualidade do ar em salas de 19 creches e infantários em Lisboa, de 2013, afirmando que “os resultados dos lares de idosos são completamente diferentes dos das creches e infantários, porque estes últimos têm taxas de ocupação muito mais elevadas”, pelo que aqui a concentração de bactérias e dióxido de carbono é mais preocupante.

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