O Ministério Público "proferiu acusação" contra sete pessoas, a quem foi "imputada a prática de crimes de rapto, tráfico de menor gravidade, homicídio na forma tentada e detenção de arma proibida".
Durante esse período de tempo, privaram de liberdade três pessoas, e mantiveram essa privação, "em momentos distintos e por períodos distintos". Um deles foi privado da sua liberdade durante 23 dias.
Em comunicado, o MP explica que os indivíduos em questão "atuaram de forma entre si concertada, entre maio e novembro de 2023".
As três vítimas foram mantidas "em locais resguardados", onde foram obrigadas, "através de agressões e ameaças, nomeadamente com armas de fogo, a entregar-lhes bens e quantias monetárias a que sabiam não ter direito".
Foi-lhes ainda provocado "empobrecimento em igual medida, deixando-os com marcas e sequelas permanentes no corpo".
"Alguns dos arguidos eram detentores de armas de fogo sem que fossem titulares de licença de uso e porte de arma. Alguns deles tinham em seu poder substâncias estupefacientes que cediam a terceiros mediante contrapartidas monetárias", continua o MP em comunicado.
Foi ainda requerida a "perda a favor do Estado das vantagens obtidas pelos arguidos".
Seis destes indivíduos estão privados de liberdade à ordem deste processo. O inquérito foi dirigido pelo DIAP da Moita, coadjuvado pela Polícia Judiciária.
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