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Raptou próprias filhas entregues pelo tribunal à avó (que agrediu)

Grupo, que incluía um dos progenitores das crianças, agrediu a avó dos menores, filmou o sucedido e partilhou nas redes sociais. Crimes aconteceram em Gondomar, em fevereiro.

Raptou próprias filhas entregues pelo tribunal à avó (que agrediu)
Notícias ao Minuto

17:00 - 11/04/24 por Notícias ao Minuto

País Polícia Judiciária

Oito pessoas foram detidas pela Polícia Judiciária (PJ) por serem suspeitas de terem raptado duas crianças, filhas de um dos agressores, que estavam à guarda da avó por ordem do Tribunal de Família e Menores.

Os suspeitos - sete homens e uma mulher, com idades entre os 24 e os 54 anos -  estão fortemente indiciados pela prática dos crimes de rapto, ofensa à integridade física qualificada, roubo praticado com arma de fogo, coação e detenção de arma proibida, ocorridos na cidade de Gondomar, no passado dia 2 de fevereiro.

Naquele dia, pelas 7h40, arrombaram a porta de entrada de uma habitação, onde se encontravam as duas vítimas, e retiraram as duas crianças, que ali se encontravam por ordem do Tribunal de Família e Menores, levando-as para parte incerta.

De acordo com o aclarado pelo Jornal de Notícias, o grupo rapou o cabelo à avó da criança e agrediram o companheiro desta, que se encontrava em casa na altura do rapto. O casal, cujo relacionamento era desaprovado por um dos agressores, foi agredido e filmado.

Segundo escreve o comunicado da PJ, os autores dos crimes, "com relações de parentesco com uma das vítimas, agrediram-nas fisicamente, cortaram o cabelo a uma delas, fizeram um vídeo e divulgaram-no nas redes sociais, fazendo alarde da sua conduta".

Em causa, segundo as autoridades, está o facto de não aceitarem "um novo relacionamento amoroso" nem a decisão do Tribunal em "entregar provisoriamente as crianças à guarda da ofendida, avó dos menores".

As crianças foram resgatadas pela PJ, que estabeleceu contactos com o Ministério Público para as devidas diligências.

Nesta operação da diretoria do Norte da PJ, participou também a Unidade Nacional Contraterrorismo na detenção de dois dos arguidos que se encontravam na área de Lisboa. Os restantes foram detidos na área metropolitana do Porto.

"Os detidos, alguns com antecedentes criminais por crimes contra a vida e a propriedade, vão ser presentes à autoridade judiciária competente para interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação", adianta ainda a Polícia Judiciária.

Leia Também: Adolescente raptado por três homens em França. Suspeitos pediram resgate

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