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Carta de Pedro Nuno a Montenegro? "Nada a responder, mas vou registando"

Numa carta enviada ao primeiro-ministro, Luís Montenegro, o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, propôs uma negociação prévia com os sindicatos e diz estar certo que é possível chegar a uma solução no prazo de 60 dias.

Carta de Pedro Nuno a Montenegro? "Nada a responder, mas vou registando"

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi ouvido, esta segunda-feira, sobre a proposta do secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, ao primeiro-ministro, Luís Montenegro. Numa carta, o socialista pediu um acordo que abrange "um conjunto de matérias sobre as quais existe um amplo consenso político e partidário".

"Não tenho nada a responder. Ainda por cima num momento que é um momento importante, calmo, tranquilo - que  é acabar a preparação do programa de Governo, e depois o debate. Mas registo, vou registando", referiu, em declarações aos jornalistas, no Porto.

O chefe de Estado foi ainda questionado sobre uma opinião deixada no domingo por Luís Marques Mendes no seu espaço de comentário na SIC.

O comentador referiu que era inconcebível que o ex-primeiro-ministro, António Costa, não tivesse ainda sido ouvido no âmbito da investigação que decorria no Supremo Tribunal de Justiça - cinco meses depois de a Procuradoria-Geral da República ter informado que o ex-governante estava envolvido neste processo.

Marcelo foi questionado sobre se partilhava "do adjetivo utilizado", e Marcelo respondeu: "Em relação a processos judiciais, já sabem que eu não comento processos concretos. Não vou comentar esse também. Limitei-me a dizer no discurso de posse do Governo, falando do anterior primeiro-ministro António Costa, que ele tinha mostrado uma sensibilidade importante em relação à Europa, que continua a ser do interesse nacional. É o máximo que eu podia dizer em abstrato", apontou.

De lembrar que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, já confirmou a receção da carta, e referiu que lhe dará "naturalmente resposta". O líder socialista pediu um acordo que possa abranger "um conjunto de matérias sobre as quais existe um amplo consenso político e partidário". E elencou-as: a “valorização das carreiras e dos salários dos trabalhadores da Administração Pública, em especial dos profissionais de saúde (de todos, não apenas dos médicos), das forças de segurança, dos oficiais de justiça e dos professores".

Leia aqui na íntegra a carta de Pedro Nuno Santos a Luís Montenegro

[Notícia atualizada às 17h45]

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