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Agressões de militares em Odemira? GNR só recebeu "uma queixa"
Segundo a autoridade, a queixa decorreu de "uma abordagem efetuada por militares do Posto de São Luís, no passado dia 28 de março".
© Facebook/GNR - Guarda Nacional Republicana
País São Luís
Após o presidente da Junta de Freguesia de São Luís, concelho de Odemira, distrito de Beja, ter denunciado "relatos de agressões" a moradores por militares da Guarda Nacional Republicana (GNR), aquela autoridade esclareceu que apenas tem conhecimento de "uma abordagem" por militares do Posto de São Luís, que aconteceu na quinta-feira passada.
De acordo com o comunicado da GNR, a que o Notícias ao Minuto teve acesso, a autoridade dá conta que foi apresentada "uma queixa no passado dia 29 de março, nas instalações do Posto Territorial de Odemira, decorrente de uma abordagem efetuada por militares do Posto de São Luís, no passado dia 28 de março, junto às instalações deste Posto".
Os militares, segundo esclarece a GNR, terão abordado "um cidadão que se encontrava visivelmente embriagado e com comportamento ofensivo e desrespeitador, para com os militares".
"Atenta a denúncia apresentada, a Guarda já se encontra a proceder às averiguações necessárias para melhor apuramento dos factos", lê-se ainda na nota.
De recordar que o presidente da Junta de Freguesia de São Luís, concelho de Odemira, Manuel Campos, pediu, esta quinta-feira, a abertura de uma investigação à atuação de militares do posto da GNR local por alegadas agressões a moradores.
"Queremos que se investigue [esta situação] e que se castiguem os responsáveis para que não fique toda uma corporação mal vista", defendeu o autarca, lamentando "o comportamento de três ou quatro" elementos do Posto Territorial da GNR de São Luís.
De acordo com o presidente da Junta de Freguesia de São Luís, no interior do concelho de Odemira, "há coisa de um mês" começaram a surgir "relatos de agressões" a moradores, alegadamente por parte de alguns militares da GNR.
Manuel Campos indicou à Lusa que o primeiro relato "foi há cerca de um mês, quando um cidadão romeno" contou que "foi empurrado com muita violência pelos [militares da] GNR" no interior da sua residência.
"Entretanto, começaram a surgir relatos de outras situações" de alegadas agressões por parte da GNR, contou.
Leia Também: Moradores de aldeia em Odemira relatam agressões de militares da GNR
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