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Portugueses que mataram e feriram com G3 ficam em preventiva

A Polícia Judiciária, em cooperação com as autoridades espanholas, deteve dois homens, um em Portugal, outro em Espanha, suspeitos de homicídio tentado e consumado na Amadora, Oeiras e Lisboa, em casos de criminalidade violenta e tráfico de droga.

Portugueses que mataram e feriram com G3 ficam em preventiva
Notícias ao Minuto

15:58 - 26/03/24 por Lusa

País Polícia Judiciária

Os dois detidos, de 26 e 29 anos, ficaram em prisão preventiva após interrogatório judicial, indicou fonte da Polícia Judiciária (PJ).

Em comunicado, aquela polícia de investigação criminal refere que, no âmbito das diligências da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da PJ, foram referenciados quatro crimes distintos, nos quais foram utilizadas uma espingarda metralhadora e uma pistola de 9 milímetros.

O primeiro crime ocorreu em 15 de outubro de 2023, em Lisboa, em plena via pública, quando os dois detidos, de nacionalidade portuguesa, de 26 e 29 anos, abordaram um homem e sobre ele executaram vários disparos de arma de fogo, deixando-o gravemente ferido.

"Quatro dias depois, num bairro do concelho da Amadora, feriram um homem com disparos de arma de fogo. Esta mesma vítima, já em 28 de outubro de 2023, viria a ser mortalmente atingida, no mesmo bairro residencial, na sequência de múltiplos disparos de armas de fogo, sendo uma das delas caracterizada como uma espingarda automática de calibre de guerra, vulgarmente conhecida por G3", precisa a PJ.

Já no corrente ano, em 11 de janeiro, os suspeitos dispararam sobre uma outra vítima, com uma pistola, tendo as circunstâncias ocorrido uma vez mais na via pública, no concelho de Oeiras.

Segundo a PJ, foram efetuadas várias buscas domiciliárias, em Portugal e em Espanha, nas quais foram apreendidas duas armas de fogo, uma viatura automóvel, droga, diversos equipamentos de comunicações, dinheiro e demais elementos com interesse probatório.

A detenção ocorrida em Espanha - explica a PJ - ocorreu na mesma investigação e no decurso de estreita cooperação policial estabelecida com o Cuerpo Nacional de Policia, em cumprimento de mandado de detenção europeu (MDE), salientando-se "a prontidão de resposta e a articulação operacional alcançada".

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