Porto. Demolição do Mercado de S. Sebastião prevista para 4.º trimestre

A demolição do Mercado de S. Sebastião, na zona da Sé do Porto, só deverá ocorrer no quarto trimestre deste ano, revelou hoje a câmara.

Mercado de São Sebastião, Porto,

© Global Imagens

Lusa
25/03/2024 18:51 ‧ 25/03/2024 por Lusa

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Em resposta à agência Lusa, a autarquia esclareceu hoje que o projeto para a demolição do mercado foi contratado no final de fevereiro e que este se encontra em fase de estudo prévio.

À fase de estudo prévio seguir-se-á o anteprojeto e o projeto de execução, sendo que o início da empreitada de demolição deverá decorrer "durante o 4.º trimestre de 2024".

Questionada pela Lusa sobre qual seria a solução a adotar naquele local, a autarquia disse não ter "nenhuma informação a avançar neste momento".

Em 24 de julho, o presidente da Câmara do Porto afirmou, no final de uma reunião do executivo, que o município iria tentar perceber "o que fazer" com o Mercado de S. Sebastião.

Rui Moreira lembrava, à época, que o mercado não tinha condições e que o mais provável seria proceder à sua demolição, defendendo que seria, posteriormente, necessário "meditar" com o executivo sobre a solução a adotar naquele espaço.

"Podemos demolir o edifício, podemos fazer lá um mercado ou usar aquele espaço para outra coisa qualquer. Agora vamos meditar também em conjunto com o executivo", referiu, dizendo que todos os relatórios apontavam para a existência de "imensos problemas" e que o mercado "nunca teve condições de conforto", nem para os comerciantes, nem para os consumidores.

"Aquele [mercado] não tem [condições], portanto, nós seguramente que não vamos restaurar aquele edificado que lá está. Podemos partir para demolir e fazer um novo, ou podemos fazer lá outro espaço público de fruição, sendo que aquela é uma zona da cidade bastante apetecível em que há poucos espaços verdes, mas isso é um assunto que ainda não deliberámos", observou.

Em 26 de setembro de 2022, o executivo municipal aprovou por unanimidade a revogação por mútuo acordo do contrato celebrado com a junta do centro histórico relativo à gestão do Mercado de S. Sebastião, cuja reabilitação acabou por não se concretizar.

À época, o presidente da Câmara do Porto adiantou aos jornalistas que as obras de reabilitação do espaço não iriam avançar.

Numa carta enviada em 20 de junho de 2022 ao atual presidente da União de Freguesias do Centro Histórico, Rui Moreira dizia que ia propor o incumprimento do contrato e exigir a devolução das quantias recebidas por o equipamento não ter sido reabilitado.

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