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Cinco detidos e 84 arguidos por não vacinarem cães contra a raiva

Investigação decorreu durante cerca de um ano. Após a detenção de cinco pessoas, no final do ano passado, a GNR constituiu quase uma centena de arguidos no âmbito do mesmo caso, nos concelhos de Braga e Viana do Castelo.

Cinco detidos e 84 arguidos por não vacinarem cães contra a raiva
Notícias ao Minuto

11:12 - 13/03/24 por Notícias ao Minuto

País Animais

84 pessoas foram constituídas arguidas por falsificação de documentos e falsidade informática, nos concelhos de Braga e Viana do Castelo, no âmbito de uma investigação relacionada com a não vacinação de cães contra a raiva, revelou, esta quarta-feira, a Guarda Nacional Republicana (GNR), num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.

Recorda esta força de segurança que a investigação decorria há mais de um ano. Em novembro de 2023, a Guarda tinha inclusive detido cinco pessoas, entre os 21 e os 70 anos, e apreendido diverso material relacionado com a prática deste crime.

Esta semana – a 11 e 12 de março - a GNR realizou 51 mandados de buscas domiciliárias, o que resultou na constituição de quase uma centena de arguidos, com idades compreendidas entre os 20 e os 80 anos.

De acordo com os militares, os crimes ocorriam nos concelhos de Braga, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Barcelos, Póvoa de Lanhoso, Amares, Esposende, Ponte de Lima e Viana do Castelo.

Aos arguidos, a GNR apreendeu mais de 53 mil euros em dinheiro, 524 boletins sanitários de vacina de canídeos, 109 ampolas de vacinas antirrábicas, 540 vinhetas médicas, 24 telemóveis, 10 computadores portáteis, três discos rígidos de armazenamento, três armas ilegais, um revólver e diversos documentos físicos e digitais, relacionados com atos médicos veterinários e com os crimes em investigação.

Os cinco detidos estão proibidos de contactos entre eles e suspensos do exercício da profissão de medicina veterinária. Entre eles há ainda uma mulher suspensa das suas funções no Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Os restantes factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Braga.

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