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ANA "globalmente em cumprimento dos níveis de serviço" dos aeroportos

O administrador da ANA - Aeroportos Francisco Pita garantiu hoje à Lusa que a gestora dos aeroportos está globalmente em cumprimento dos níveis de serviço, sendo que em 680 indicadores de qualidade só 17 levantaram questões em 2023.

ANA "globalmente em cumprimento dos níveis de serviço" dos aeroportos
Notícias ao Minuto

16:29 - 23/02/24 por Lusa

Economia ANA Aeroportos

Na quinta-feira, a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) determinou à ANA - Aeroportos de Portugal que inicie, no prazo de 30 dias, um processo negocial de modo a ajustar os níveis de qualidade de serviço nos aeroportos, adiantou, em comunicado.

"É uma situação absolutamente normal. Todos os anos, a ANA faz uma consulta aos seus clientes sobre os níveis de qualidade de serviço que estão negociados e a ANAC todos os anos se pronuncia sobre essa consulta. O que é que é importante dizer? Em primeiro lugar que a ANA está globalmente em cumprimento dos níveis de serviço e estes níveis de serviço estão alinhados com as melhores práticas da indústria", disse Francisco Pita à Lusa, à margem do 34.º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, promovido pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que termina hoje no Funchal (Madeira).

O administrador refere ainda que "a própria ANAC" revela no documento que enviou à gestora aeroportuária que "não teve qualquer reclamação de companhias aéreas".

"Na realidade, todos os anos, a ANA monitoriza cerca de 340 indicadores de disponibilidade de infraestrutura, mais 340 indicadores de satisfação dos clientes. Em 2023, destes 680 indicadores, só 17 é que tiveram situações de incumprimento. Portanto, é disto que estamos a falar", sublinhou ainda Francisco Pita.

Na quinta-feira, a ANAC disse que depois de uma consulta anual por parte da ANA e, tendo em conta "o teor dos comentários produzidos pelos utilizadores [transportadoras aéreas e empresas de 'handling']", e as respostas ou posição da concessionária, a ANAC concluiu que é necessário rever "o acordo assinado em 2014/2015 entre a ANA e os utilizadores".

Segundo a entidade reguladora, "a ANA tem apresentado situações de incumprimento sistemático, em alguns dos indicadores sujeitos a RQSA [Regime de Qualidade de Serviço Aeroportuário], em particular no que diz respeito aos indicadores de entrega da primeira bagagem, à chegada nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro, e na entrega da última bagagem no aeroporto de Lisboa".

Além disso, "no âmbito das auditorias realizadas ao sistema de gestão de bagagem nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro, a ANAC tem vindo a identificar oportunidades de melhoria nas infraestruturas".

Segundo a ANAC, "a avaliação da qualidade do serviço por parte dos passageiros, tem-se vindo consecutivamente a deteriorar (numa base homóloga)" e os "números de reclamações de passageiros têm vindo a ser mais expressivos".

Hoje, o responsável explicou que o que está em causa é então "um novo processo de ajustamento dos indicadores da qualidade de serviço".

Para tal, a ANA vai entrar em negociação diretamente com as companhias aéreas.

"Ou seja, os indicadores que estão atualmente em vigor - e que mais uma vez eu repito, com os quais nós estamos a cumprir globalmente -, foram definidos por negociação com as companhias aéreas. A ANAC entende que já se passou algum tempo, já se passaram cerca de oito anos e que eles agora devem ser sujeitos novamente a uma revisão, é uma coisa absolutamente normal", reafirmou.

Francisco Pita disse que essa negociação será feita com companhias aéreas responsáveis por "65% do tráfego nos aeroportos".

A agência Lusa viajou para o Funchal a convite da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP)

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