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"Qualidade de vida". Sta Maria pioneiro em técnica para tratar estrabismo

Esta técnica é "minimamente invasiva, reduz o risco de complicações pós-operatórias e preserva os músculos saudáveis do olho".

"Qualidade de vida". Sta Maria pioneiro em técnica para tratar estrabismo
Notícias ao Minuto

17:28 - 15/02/24 por Notícias ao Minuto

País Saúde

O Serviço de Oftalmologia da Unidade Local de Saúde (ULS) de Santa Maria foi pioneiro numa cirurgia inovadora para tratar casos de estrabismo por paralisia completa dos músculos extraoculares.

Cinco utentes foram seguidos pelo Hospital de Santa Maria, no último mês, que "foram intervencionados com esta técnica minimamente invasiva, que reduz o risco de complicações pós-operatórias e preserva os músculos saudáveis do olho".

Desta forma, é devolvida a "qualidade de vida aos doentes intervencionados", refere a USL Santa Maria através de um comunicado.

"Esta técnica poupa a vascularização dos músculos, ao contrário de outras cirurgias usadas nesta área, o que resulta na melhoria do prognóstico final e redução do risco de inflamação e baixa visão no pós-operatório", destaca Rita Gama, especialista do Serviço de Oftalmologia da unidade hospitalar.

De acordo com a nota, este procedimento inovador "utiliza a transposição de músculos extraoculares funcionantes para o território do músculo que se encontra sem função", fazendo apenas "o deslizamento de uma porção do músculo", o que leva a "resultados eficazes".

"Um terço dos doentes adultos acompanhados na nossa consulta de estrabismo sofre de paralisias oculomotoras. Dentro desse universo, cerca de 20% serão elegíveis para esta cirurgia [que lhes] vai devolver a sua qualidade de vida", acrescenta Filipa Teixeira, médica oftalmologista da ULS.

"Esta técnica foi iniciada num centro oftalmológico universitário no Japão e tem sido aplicada nos últimos anos em alguns centros diferenciados em cirurgia de estrabismo, aos quais se junta agora o de Santa Maria", pode ler-se ainda na nota.

A doença "leva frequentemente a uma marcada deterioração da qualidade de vida dos doentes", tornando-os, por vezes, "incapazes de exercer a sua atividade profissional pela dupla imagem que o estrabismo provoca e pelo torcicolo grave associado". 

O Serviço de Oftalmologia da ULS Santa Maria acompanha, no total, perto de 500 doentes por ano na consulta de estrabismo.

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