Pretoriano. Preventiva para Madureira serve para travar "novos tumultos"

O juiz concluiu que haveria perigo de perturbação do inquérito, de continuação da atividade criminosa e de alarme público.

MOREIRA, PORTUGAL - AUGUST 14: Fernando Madureira of FC Porto Super Dragoes gestures during the Liga Portugal Bwin match between Moreirense FC and FC Porto at Parque Joaquim de Almeida Freitas on August 14, 2023 in Moreira, Portugal. (Photo by Diogo Cardo

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Notícias ao Minuto com Lusa
10/02/2024 23:35 ‧ 10/02/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Operação Pretoriano

A prisão preventiva decretada para o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, conhecido como 'Macaco' teve o objetivo claro de travar "novos tumultos".

Segundo pode ler-se num despacho, a que a SIC teve acesso, o juiz terá dito que "é legítimo pressupor que possam vir a ocorrer novos tumultos em face do processo eleitoral em curso para o FC Porto".

Devido ao clima de medo que podia continuar se os arguidos do processo Operação Pretoriano ficassem em liberdade, o juiz que ordenou prisão preventiva para o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, e Hugo Carneiro, também membro da claque.

Nesse sentido, depois de interrogar os detidos e analisar provas, o juiz concluiu que haveria perigo de perturbação do inquérito, de continuação da atividade criminosa e de alarme público, segundo foi avançado pela SIC Notícias.

De recordar que, a 31 de janeiro, a PSP deteve 12 pessoas - incluindo dois funcionários do FC Porto e o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira -, no âmbito da Operação Pretoriano, que investiga os incidentes verificados numa Assembleia Geral (AG) extraordinária do clube.

De acordo com documentos judiciais, aos quais a agência Lusa teve acesso, o Ministério Público sustenta que a claque Super Dragões pretendeu "criar um clima de intimidação e medo" na AG do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve incidentes, para que fosse aprovada a revisão estatutária, "do interesse da atual direção" 'azul e branca'.

A Procuradoria-Geral Distrital do Porto divulgou que estão em causa "crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação".

Leia Também: Operação Pretoriano. Fernando Madureira fica em prisão preventiva

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