Operação Pretoriano? Três detidos aguardam medidas, seis foram libertados

O juiz Pedro Miguel Vieira ordenou, também, a libertação de seis dos arguidos, na terça-feira. As medidas de coação de Fernando Madureira, Hugo Carneiro e Vítor Catão serão conhecidas na tarde desta quarta-feira.

MOREIRA, PORTUGAL - AUGUST 14: Fernando Madureira of FC Porto Super Dragoes gestures during the Liga Portugal Bwin match between Moreirense FC and FC Porto at Parque Joaquim de Almeida Freitas on August 14, 2023 in Moreira, Portugal. (Photo by Diogo Cardo

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Notícias ao Minuto com Lusa
07/02/2024 09:40 ‧ 07/02/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Operação Pretoriano

Aguarda-se, nesta quarta-feira, o anúncio das medidas de coação aplicadas a três dos detidos no âmbito da Operação Pretoriano. Deverá acontecer algures entre as 16h00 e as 18h00.

São eles Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, Hugo Carneiro (também conhecido como 'Polaco') e Vítor Catão, adepto do FC Porto e antigo presidente do São Pedro da Cova. O Ministério Público (MP) pediu prisão preventiva para Madureira e Carneiro, ao passo que Catão enfrenta possível prisão domiciliária com pulseira eletrónica.

Em simultâneo, o juiz Pedro Miguel Vieira ordenou a libertação de seis dos arguidos, na terça-feira, após o MP não ter sugerido medidas de coação privativas da liberdade para estes.

Entre os arguidos libertados está Sandra Madureira, esposa de Fernando Madureira e vice-presidente dos Super Dragões, para quem o MP pediu a apresentação de forma periódica às autoridades e a proibição de frequentar recintos desportivos.

Também libertados foram Fernando Saul, oficial de ligação aos adeptos do FC Porto, Hugo Loureiro, Vítor Oliveira, Vítor Bruno Oliveira e José Pereira.

Pelas 18h30, os seis detidos já tinham abandonado as respetivas esquadras onde se encontravam detidos, na Bela Vista e em Santo Tirso.

Operação Pretoriano: 12 detenções por suspeita de "clima de intimidação" na AG do FC Porto

Na quarta-feira passada, a PSP deteve 12 pessoas - incluindo dois funcionários dos 'dragões' e o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira -, no âmbito da Operação Pretoriano, que investiga os incidentes verificados numa Assembleia Geral (AG) extraordinária do clube.

De acordo com documentos judiciais, aos quais a agência Lusa teve acesso, o Ministério Público sustenta que a claque Super Dragões pretendeu "criar um clima de intimidação e medo" na AG do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, na qual houve incidentes, para que fosse aprovada a revisão estatutária, "do interesse da atual direção" 'azul e branca'.

A Procuradoria-Geral Distrital do Porto divulgou que estão em causa "crimes de ofensa à integridade física no âmbito de espetáculo desportivo ou em acontecimento relacionado com o fenómeno desportivo, coação e ameaça agravada, instigação pública a um crime, arremesso de objetos ou produtos líquidos e ainda atentado à liberdade de informação".

Leia Também: Operação Pretoriano. Seis arguidos já saíram em liberdade

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